Por Rodrigo Thomé Marins
Nos tempos atuais o agronegócio evoluiu muito, aumentou-se muito a tecnologia, a genética, as técnicas de plantio, de cultivo de manejo, alcançando-se grande produtividade e elevando o nosso país a uma das maiores, ou quem sabe, a maior potência do agronegócio mundial.
Foi com o trabalho árduo, sacrifício e muito suor dos produtores rurais e dos pesquisadores que conseguimos avançar a fronteira agrícola do sul do país para o centro oeste, algumas regiões do norte e do nordeste Brasileiro, abrindo fronteiras, criando cidades, produzindo, gerando empregos, renda e dividindo riquezas.
Evoluímos muito, abrimos novas fronteiras agrícolas, agropecuárias, florestais, mas ainda nos deparamos com atitudes arcaicas de milênios, como as queimadas e esbarramos em alguns problemas de ordem de sustentação do meio ambiente. Invadimos alguns Ecossistemas que mereciam uma atenção diferente, ou uma preservação permanente, por sua complexidade e singularidade.
Um desses Ecossistemas é o pantanal Sul Mato-grossense, que atravessa um grande problema com as queimadas e com o assoreamento dos seus principais rios.
Não devemos neste momento apontar um culpado, que pode ser a expansão agropecuária e agrícola, a pesca predatória, as queimadas de campo nativo para brotação de novos pastos, um plano de governo ou de um governante do momento e até mesmo um ciclo climático, mas de fato é sem tempo para pensarmos em uma solução sustentável para protegermos este patrimônio natural imensurável.
Nosso PANTANAL, além de ser o orgulho da nossa gente, atrai milhares de visitantes do Brasil e do Mundo afora, que vem até aqui para conhecer essa maravilha que reúne uma fauna e flora incrível e maravilhosa.
Talvez o caminho do turismo seja o que devemos incrementar e estimular, pois a indústria (sem chaminés) do turismo gera milhares de empregos e riquezas de forma perene e duradoura, atendendo as necessidades econômicas da nossa gente e pode contribuir muito para a conservação consciente e permanente deste patrimônio da humanidade que tanto nos orgulha e engrandece.
