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Exportação de carne bovina do Brasil recua 6% no 1º bimestre, diz associação


Apesar da alta nas vendas para a China, embarques caíram para outros dois principais compradores: Chile (-33%) e Egito (-30%), segundo Maior compradora de carne bovina do Brasil, a China foi responsável por 61% do volume exportado no primeiro bimestre.
Reprodução/TV TEM
As exportações de carne bovina do Brasil recuaram 6% nos dois primeiros meses de 2021 ante igual período do ano passado, mesmo com a China –principal cliente do país– ampliando suas aquisições, disse a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) nesta sexta-feira (5).
Segundo dados do Ministério da Economia compilados pela entidade, os embarques do produto (in natura e processado) somaram 251.627 toneladas no acumulado de janeiro e fevereiro, contra 266.602 toneladas no mesmo período de 2020.
A receita cambial obtida com as exportações apurou queda de 7% na mesma base de comparação, atingindo 1,1 bilhão de reais, acrescentou a Abrafrigo.
Maior compradora de carne bovina do Brasil, a China foi responsável por 61% do volume exportado no primeiro bimestre, ante participação de 52,5% no ano passado.
Considerando os embarques tanto para China Continental quanto para Hong Kong, foram 153.602 toneladas movimentadas ao país asiático, versus 139.916 toneladas no primeiro bimestre do ano passado.
Por outro lado, as exportações para os outros dois maiores clientes da carne bovina brasileira apuraram quedas no período: o Chile, segundo colocado, adquiriu 10.623 toneladas (-33%), enquanto o Egito, terceiro, importou 8.241 toneladas (-30%).
“No total, 50 países aumentaram suas importações, enquanto outros 74 diminuíram”, disse a Abrafrigo em nota, destacando no front positivo um aumento de 156% nos embarques para os Estados Unidos, quarto maior cliente, que compraram 7.616 toneladas da proteína brasileira no período.
Se considerado apenas o mês de fevereiro, as exportações de carne bovina do Brasil recuaram 5% no ano a ano, totalizando 124.488 toneladas. A queda no faturamento, porém, foi menor do que a registrada em volume, diante de preços mais firmes.
“Na receita, onde há renegociações em curso e preços melhorando, a queda foi de apenas 1%, obtendo-se 552 milhões de dólares”, afirmou a associação.
Nesse sentido, a Abrafrigo também destacou que embora o volume exportado em fevereiro tenha sido menor que o de janeiro deste ano, quando foram embarcadas 127.139 toneladas, a receita melhorou na comparação mensal –no primeiro mês do ano, havia somado 549 milhões de dólares.

Fonte:

G1 > AGRO

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