32.8 C
Campo Grande
HomeAgronegócioImportações de arroz em 2024 são as maiores em 21 anos no...

Importações de arroz em 2024 são as maiores em 21 anos no Brasil, aponta levantamento

Mercado do arroz passou por turbulências e oscilações de preços, especialmente após enchentes de abril e maio de 2024 no Rio Grande do Sul, que afetaram a produção. Mercado do arroz foi marcado por turbulências e oscilações de preços, especialmente após as enchentes enchentes de abril e maio de 2024 no Rio Grande do Sul, que afetaram a produção
Jornal Nacional/ Reprodução
Após seis anos de superávit na balança comercial, as importações de arroz são as maiores já registradas nos últimos 21 anos e superam as exportações. Segundo dados compilados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), foram importados 1,49 milhão de toneladas de arroz em casca. A marca ultrapassa o volume de 1,41 milhão de toneladas compradas do cereal no ano anterior.
O mercado do arroz foi marcado por turbulências e oscilações de preços, especialmente após as enchentes de abril e maio de 2024 no Rio Grande do Sul, que afetaram as lavouras no maior estado produtor do cereal no Brasil. – Entenda cenário, abaixo, na reportagem.
📲Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp
Quanto aos preços domésticos, levantamentos do Cepea mostram que os valores parecem ter encontrado certo nível de suporte nas regiões do Rio Grande do Sul. Segundo dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea, em 2024, foram importadas 1,49 milhão de toneladas equivalentes de arroz em casca, acima das 1,41 milhão de toneladas do ano anterior.
Produção de arroz
Reprodução
Importações superam exportações
As exportações, por sua vez, somaram 1,42 milhão de toneladas no balanço de 2024, contra 1,75 milhão em 2023. Assim, as importações superaram as exportações em cerca de 74 mil toneladas no ano.
O mercado de arroz passou por expressivas oscilações e turbulências ao longo de 2024. Segundo levantamentos do Cepea, no primeiro trimestre, os preços caíram fortemente, refletindo a expectativa de crescimento da oferta.
A catástrofe climática no Rio Grande do Sul, no final de abril, porém, trouxe incertezas quanto ao impacto sobre as áreas que ainda precisavam ser colhidas, assim como sobre perdas de produto estocado, impulsionando as cotações rapidamente.
Notícias sobre leilões públicos para importação de arroz beneficiado acentuaram o cenário turbulento no setor.
LEIA MAIS
Tragédia no RS afeta produções de arroz; entenda importância do estado no agro
Da pecuária ao hortifruti: entenda como enchentes no Sul afetam produção, preços e logística de distribuição do Agro
Valores
Os valores seguiram firmes até meados de novembro, voltando a se enfraquecer no encerramento do ano, ainda conforme pesquisas do Cepea. Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,61 milhão de hectares com arroz, 8,6% a mais que na temporada anterior. A produtividade foi estimada em 6,59 t/ha, 2,8% menor que a de 2023.
Com isso, a produção somou 10,59 milhões de toneladas, aumento de 5,52% sobre a safra anterior, segundo dados da Conab. Somada aos estoques iniciais de 2,02 milhão de toneladas em fev/24 e às importações de 1,7 milhão de toneladas, a disponibilidade interna ficaria em 14,3 milhões de toneladas.
Desse total, a previsão é que 11 milhões de toneladas sejam consumidas internamente e 1,3 milhão de toneladas, exportadas. Assim, o estoque final está estimado em 2 milhões toneladas em fevereiro de 2025, gerando uma relação estoque/consumo de 18,2%, a menor desde a temporada 2018/19.
Chuvas no RS causam destruição no campo
VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

Fonte:

g1 > Agronegócios

Comentários do Facebook
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img