A grande participação do público tem sido uma das marcas da Expointer da retomada. Por dia, entre 60 mil e 80 mil pessoas têm comparecido à feira, e a expectativa de vendas também é positiva. Rio Grande do Sul recebe uma das feiras mais importantes do agronegócio brasileiro
No Rio Grande do Sul, está de volta uma das feiras mais importantes do agronegócio brasileiro.
Três meses atrás, o Parque Assis Brasil estava completamente alagado.
“Os galpões ficaram com água de 1,2 m a 1,30 m de altura”, conta Cristina Botelho Messias, funcionária do Parque Assis Brasil.
Mais de 100 dias depois, o parque reabriu os portões para receber quase 5 mil animais, máquinas agrícolas e as novidades do campo.
“Aproveitar o passeio com a família. Quanto tempo já. Essas enchentes passamos aí, então é uma alegria estar aqui”, diz o motorista Isael Ribeiro.
O produtor rural André Corrêa Berta participa da feira há 47 anos. Ele levou dez animais da raça Charolês.
“Eu acredito que a gente tem que cumprir com a nossa função, que é manter a economia ativa. Manter os empregos, manter os terceirizados que trabalham com a gente. Manter a vitrine da Expointer. A Expointer é a maior feira agropecuária da América Latina”, afirma.
Em cada espaço, os cabanheiros e domadores demonstram as lidas do campo para o público. A pista onde o cavalo símbolo do Rio Grande do Sul se apresenta é uma das atrações mais populares. O cavalo Crioulo se tornou bicampeão em 2024.
“De R$ 5 milhões a R$ 6 milhões é o preço de um grande campeão”, afirma Evaldo Francisco da Rosa, titular da Estância Liberdade/Rolante.
A grande participação do público tem sido uma das marcas desta Expointer da retomada. Por dia, entre 60 mil e 80 mil pessoas têm comparecido à feira, e a expectativa de vendas também é positiva.
“Temos a certeza que aqui nós vamos fazer muito impulso à economia do Rio Grande do Sul, mostrando a alta genética e as novidades que temos em tecnologia nas máquinas”, diz Clair Kuhn, secretário da Agricultura do RS.
O setor de máquinas agrícolas espera vender R$ 7 bilhões, o mesmo desempenho de 2023.
“É uma feira da recuperação, uma feira em que nós temos que começar a puxar o Rio Grande para cima, puxar cada vez mais com otimismo e muita resiliência”, diz Claudio Bier, presidente do Simers.
A feira agropecuária também é reconhecida pela grande variedade de embutidos, defumados, queijos, pães, geleias, mel, temperos – ou seja, os gostos e sabores do campo. São 413 empreendimentos da agricultura familiar, mais da metade tocados por mulheres.
A produtora rural Laura Remus é uma delas. A família tem uma propriedade no município de Santa Teresa, na Serra, um dos mais atingidos pela enchente. Lá, eles montaram uma cachaçaria para aproveitar a produção de cana, que teve parte da plantação inundada.
“Não temos como pensar que não é o momento. Sempre é um bom momento para vir para a Expointer. Estar aqui é um palco para divulgar a nossa cidade”.
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Primeira edição da Expointer após enchentes começa no sábado (24)
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Mais de 100 dias depois, o parque reabriu os portões para receber quase 5 mil animais, máquinas agrícolas e as novidades do campo.
“Aproveitar o passeio com a família. Quanto tempo já. Essas enchentes passamos aí, então é uma alegria estar aqui”, diz o motorista Isael Ribeiro.
O produtor rural André Corrêa Berta participa da feira há 47 anos. Ele levou dez animais da raça Charolês.
“Eu acredito que a gente tem que cumprir com a nossa função, que é manter a economia ativa. Manter os empregos, manter os terceirizados que trabalham com a gente. Manter a vitrine da Expointer. A Expointer é a maior feira agropecuária da América Latina”, afirma.
Em cada espaço, os cabanheiros e domadores demonstram as lidas do campo para o público. A pista onde o cavalo símbolo do Rio Grande do Sul se apresenta é uma das atrações mais populares. O cavalo Crioulo se tornou bicampeão em 2024.
“De R$ 5 milhões a R$ 6 milhões é o preço de um grande campeão”, afirma Evaldo Francisco da Rosa, titular da Estância Liberdade/Rolante.
A grande participação do público tem sido uma das marcas desta Expointer da retomada. Por dia, entre 60 mil e 80 mil pessoas têm comparecido à feira, e a expectativa de vendas também é positiva.
“Temos a certeza que aqui nós vamos fazer muito impulso à economia do Rio Grande do Sul, mostrando a alta genética e as novidades que temos em tecnologia nas máquinas”, diz Clair Kuhn, secretário da Agricultura do RS.
O setor de máquinas agrícolas espera vender R$ 7 bilhões, o mesmo desempenho de 2023.
“É uma feira da recuperação, uma feira em que nós temos que começar a puxar o Rio Grande para cima, puxar cada vez mais com otimismo e muita resiliência”, diz Claudio Bier, presidente do Simers.
A feira agropecuária também é reconhecida pela grande variedade de embutidos, defumados, queijos, pães, geleias, mel, temperos – ou seja, os gostos e sabores do campo. São 413 empreendimentos da agricultura familiar, mais da metade tocados por mulheres.
A produtora rural Laura Remus é uma delas. A família tem uma propriedade no município de Santa Teresa, na Serra, um dos mais atingidos pela enchente. Lá, eles montaram uma cachaçaria para aproveitar a produção de cana, que teve parte da plantação inundada.
“Não temos como pensar que não é o momento. Sempre é um bom momento para vir para a Expointer. Estar aqui é um palco para divulgar a nossa cidade”.
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