Produtores dos municípios de Itupeva (SP) e Jarinu (SP) enfrentam desafios ao tentar produzir perto de núcleos urbanos, onde os espaços são cada vez mais concorridos. Terra valorizada dificulta expansão agrícola perto de áreas urbanas
Reprodução/TV TEM
Aumentar a área de produção não tem sido uma tarefa fácil em muitos lugares, pois a quantidade de terras disponíveis está menor e os preços maiores. A situação é ainda mais desafiadora para quem tenta produzir perto de núcleos urbanos, onde os espaços são cada vez mais concorridos, que é o caso dos produtores da região de Jundiaí (SP).
Nesses municípios, onde a uva e outras frutas se destacam, a soja sempre ficou em segundo plano, mas, em uma fazenda de 48 hectares em Itupeva (SP), por exemplo, está sendo realizada uma plantação de soja neste ano pela primeira vez. A decisão foi acertada, pois toda a produção foi vendida antes mesmo da colheita.
Valorização das terras
As terras estão valorizando muito rápido. Em 2018, o metro quadrado estava custando R$ 80. Agora, chega a R$ 200, que é mais que o dobro, em apenas cinco anos. Essa inflação no preço está relacionada à especulação imobiliária.
Veja a reportagem exibida no programa em 04/02/2024:
Terra valorizada dificulta expansão agrícola perto de áreas urbanas
O proprietário da fazenda em Itupeva é um entre muitos produtores rurais que lidam com o desafio de tocar a produção sem encontrar áreas suficientes para o cultivo. Também é o caso de um outro produtor, de Jarinu (SP), que tem que arrendar terras para cultivar.
Hoje, há quase três hectares de vagem em sua plantação, um legume no qual o ciclo precisa de vários cuidados para que ele cresça bonito e saudável. O produtor sabe que, se quiser aumentar a produção ampliando a área, o arrendamento é a saída. Embora esteja mais caro, é bem menos custoso do que se tiver que comprar.
A zona rural de Jarinu vem sendo “espremida” pelos condomínios, o que também tem sido comum em muitos outros lugares. Por esse e outros fatores, o produtor não está conseguindo mais áreas para plantar e, assim, não consegue atender a toda a demanda. Ele produz três toneladas de vagem por semana, e sempre falta produto.
Então, encontrou uma solução no estado vizinho, comprando o que falta de agricultores de Minas Gerais. O reflexo dessa estratégia é sentido pelo consumidor final. A mercadoria fica, pelo menos, 25% mais cara.
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Aumentar a área de produção não tem sido uma tarefa fácil em muitos lugares, pois a quantidade de terras disponíveis está menor e os preços maiores. A situação é ainda mais desafiadora para quem tenta produzir perto de núcleos urbanos, onde os espaços são cada vez mais concorridos, que é o caso dos produtores da região de Jundiaí (SP).
Nesses municípios, onde a uva e outras frutas se destacam, a soja sempre ficou em segundo plano, mas, em uma fazenda de 48 hectares em Itupeva (SP), por exemplo, está sendo realizada uma plantação de soja neste ano pela primeira vez. A decisão foi acertada, pois toda a produção foi vendida antes mesmo da colheita.
Valorização das terras
As terras estão valorizando muito rápido. Em 2018, o metro quadrado estava custando R$ 80. Agora, chega a R$ 200, que é mais que o dobro, em apenas cinco anos. Essa inflação no preço está relacionada à especulação imobiliária.
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Terra valorizada dificulta expansão agrícola perto de áreas urbanas
O proprietário da fazenda em Itupeva é um entre muitos produtores rurais que lidam com o desafio de tocar a produção sem encontrar áreas suficientes para o cultivo. Também é o caso de um outro produtor, de Jarinu (SP), que tem que arrendar terras para cultivar.
Hoje, há quase três hectares de vagem em sua plantação, um legume no qual o ciclo precisa de vários cuidados para que ele cresça bonito e saudável. O produtor sabe que, se quiser aumentar a produção ampliando a área, o arrendamento é a saída. Embora esteja mais caro, é bem menos custoso do que se tiver que comprar.
A zona rural de Jarinu vem sendo “espremida” pelos condomínios, o que também tem sido comum em muitos outros lugares. Por esse e outros fatores, o produtor não está conseguindo mais áreas para plantar e, assim, não consegue atender a toda a demanda. Ele produz três toneladas de vagem por semana, e sempre falta produto.
Então, encontrou uma solução no estado vizinho, comprando o que falta de agricultores de Minas Gerais. O reflexo dessa estratégia é sentido pelo consumidor final. A mercadoria fica, pelo menos, 25% mais cara.
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