O excesso de turistas é amplamente reconhecido como uma questão urgente para a cidade famosa pelos canais, que segue como um dos locais mais visitados da Europa. Por que Veneza vai proibir grandes grupos de turistas e caixas de som
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Veneza vai proibir o uso de caixas de som e a entrada de grupos com mais de 25 pessoas, numa tentativa de aliviar o impacto do turismo massivo na cidade italiana.
As novas regras entrarão em vigor a partir de junho de 2024, de acordo com um comunicado divulgado pela administração local.
O uso de caixas de som e alto-falantes foi proibido porque pode “gerar confusão e distúrbios”, acrescenta o texto.
O excesso de turistas é amplamente reconhecido como uma questão urgente para a cidade famosa pelos canais, que segue como um dos locais mais visitados da Europa.
Em setembro, Veneza aprovou, ainda em fase de testes, uma taxa de 5 euros (R$ 26) por dia para quem for visitar a cidade.
Elisabetta Pesce, responsável pela segurança de Veneza, disse que as últimas mudanças visam “melhorar a gestão e a organização dos grupos no centro histórico”.
A cidade tem uma área de apenas 7,6 km², mas recebeu quase 13 milhões de turistas em 2019, de acordo com o instituto nacional de estatística italiano.
Espera-se que o número de visitantes supere os níveis pré-pandemia nos próximos anos.
Cada vez mais residentes de Veneza decidem deixar a cidade, temendo que os turistas possam sobrecarregar ainda mais o local.
As associações de cidadãos de Veneza lançaram estudos em abril deste ano para monitorar quantas camas estão disponíveis tanto para turistas como para residentes na cidade.
De acordo com a atualização mais recente de um desses levantamentos, o número de camas para turistas passou a casa de 50 mil — e supera o que está disponível para os moradores locais.
Cada vez mais residentes de Veneza decidem deixar a cidade, temendo que os turistas possam sobrecarregar ainda mais o local.
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Em julho, especialistas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirmaram que a cidade deveria ser adicionada a uma lista de patrimônios mundiais que estão em perigo, uma vez que o impacto das mudanças climáticas e do turismo em massa ameaçam causar alterações irreversíveis na região.
Os especialistas da Unesco culparam as autoridades italianas pela “falta de visão estratégica” para resolver os problemas enfrentados por uma das cidades mais conhecidas da Itália.
A Unesco, porém, não adicionou Veneza à lista de patrimônios ameaçados até o momento.
Gennaro Sangiuliano, o ministro de Cultura da Itália disse que a Unesco reconheceu as tentativas de resolver os problemas locais por meio de sistemas contra inundações e a aprovação da taxa de entrada para os turistas.
Em 2021, grandes cruzeiros foram proibidos de entrar no centro histórico de Veneza através do canal Giudecca, depois de um navio ter colidido no porto.
Os críticos também argumentaram que as embarcações produziam muita poluição e corroíam as fundações da cidade, que sofre inundações regulares.
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Veneza vai proibir o uso de caixas de som e a entrada de grupos com mais de 25 pessoas, numa tentativa de aliviar o impacto do turismo massivo na cidade italiana.
As novas regras entrarão em vigor a partir de junho de 2024, de acordo com um comunicado divulgado pela administração local.
O uso de caixas de som e alto-falantes foi proibido porque pode “gerar confusão e distúrbios”, acrescenta o texto.
O excesso de turistas é amplamente reconhecido como uma questão urgente para a cidade famosa pelos canais, que segue como um dos locais mais visitados da Europa.
Em setembro, Veneza aprovou, ainda em fase de testes, uma taxa de 5 euros (R$ 26) por dia para quem for visitar a cidade.
Elisabetta Pesce, responsável pela segurança de Veneza, disse que as últimas mudanças visam “melhorar a gestão e a organização dos grupos no centro histórico”.
A cidade tem uma área de apenas 7,6 km², mas recebeu quase 13 milhões de turistas em 2019, de acordo com o instituto nacional de estatística italiano.
Espera-se que o número de visitantes supere os níveis pré-pandemia nos próximos anos.
Cada vez mais residentes de Veneza decidem deixar a cidade, temendo que os turistas possam sobrecarregar ainda mais o local.
As associações de cidadãos de Veneza lançaram estudos em abril deste ano para monitorar quantas camas estão disponíveis tanto para turistas como para residentes na cidade.
De acordo com a atualização mais recente de um desses levantamentos, o número de camas para turistas passou a casa de 50 mil — e supera o que está disponível para os moradores locais.
Cada vez mais residentes de Veneza decidem deixar a cidade, temendo que os turistas possam sobrecarregar ainda mais o local.
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Em julho, especialistas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirmaram que a cidade deveria ser adicionada a uma lista de patrimônios mundiais que estão em perigo, uma vez que o impacto das mudanças climáticas e do turismo em massa ameaçam causar alterações irreversíveis na região.
Os especialistas da Unesco culparam as autoridades italianas pela “falta de visão estratégica” para resolver os problemas enfrentados por uma das cidades mais conhecidas da Itália.
A Unesco, porém, não adicionou Veneza à lista de patrimônios ameaçados até o momento.
Gennaro Sangiuliano, o ministro de Cultura da Itália disse que a Unesco reconheceu as tentativas de resolver os problemas locais por meio de sistemas contra inundações e a aprovação da taxa de entrada para os turistas.
Em 2021, grandes cruzeiros foram proibidos de entrar no centro histórico de Veneza através do canal Giudecca, depois de um navio ter colidido no porto.
Os críticos também argumentaram que as embarcações produziam muita poluição e corroíam as fundações da cidade, que sofre inundações regulares.
g1 > Turismo e Viagem
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