Levantamento divulgado pelo Cepea, do Campus da Universidade de São em Piracicaba (SP), ainda aponta que condições climáticas interferiram nas estimativas de colheita para safra 24/25. Grãos de café brasileiro
Divulgação/Cocapec
Os valores do café brasileiro registraram alta de até 7% em novembro deste ano, a depender da variedade, conforme aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), em levantamento mais recente com dados divulgados nesta quarta-feira (6).
Segundo pesquisadores do Cepea para o setor, a menor produção no Vietnã e, consequentemente, a redução no volume disponível para exportação elevaram a procura pelas variedades brasileiras do café.
Clima
Ainda de acordo com o Cepea, as condições climáticas interferiram nas estimativas de colheita para a safra.
“O motivo das altas foram as “preocupações quanto ao impacto do clima sobre o volume a ser colhido na safra 2024/25”, além de “menores estoques certificados da Bolsa de Nova York (ICE Futures), que aqueceram a liquidez no spot nacional”, descrevem os pesquisadores.
Frutos de café arábica da variedade Bourbon
Marcos Serra Lima
O centro de estudos aponta que o valor da saca de 60 quilos do café Arábica Tipo 6 chegou próximo dos R$ 945, maior volume nominal desde o dia 19 de junho. A média de novembro foi de R$ 888 a saca, índice 7% acima do registrado em outubro.
Quanto ao café Robusta, as cotações chegaram próximo aos R$ 700. A média da saca de 60 kg do tipo 6 da variedade teve média de R$ 660,62, o que representa um aumento de 2,5% quando comparado a outubro.
Segundo o Cepea, “a menor produção no Vietnã e, consequentemente, a redução no volume disponível para exportação elevaram a procura pela variedade brasileira”, destaca.
Dezembro
As cotações diárias para este início de dezembro oscilam entre altas e quedas nos valores das duas variedades, arábica e robusta. Veja, detalhes, abaixo.
Arábica
No mês de dezembro, o valor do café Arábica era de R$ 942,08 no dia 1º e caiu para R$ 938,55 no dia 4 de dezembro. No dia 5, houve alta, com o valor em R$ 951,85. Nova queda foi registrada no dia 6 de dezembro, com o valor em R$ 919,54.
Indicador Café Arábica Cepea/Esalq – USP Piracicaba
Robusta
O café Robusta iniciou dezembro com valor de R$ 697,05. No dia 4, houve uma queda para R$ 686,45. Nos dias seguintes duas altas: Em 5 de dezembro, o valor chegou a R$ 697,78 e, no dia 6, R$ 704,22.
Indicador Café Robusta Cepea/Esalq – USP Piracicaba
Cotações em setembro
As cotações do café arábica registrou baixas no mercado brasileiro, de acordo com dados do Cepea. A média da parcial de setembro, de R$ 815/saca de 60 quilos, foi a menor desde abril de 2021, em termos reais.
“Apesar da baixa bienalidade, houve uma recuperação da colheita de arábica, fator que influenciou na queda das cotações”, apontam os pesquisadores do setor.
Segundo agentes consultados pelo Cepea, eles estiveram atentos aos possíveis impactos do clima bastante quente e seco nas regiões produtoras. “Com a forte incidência solar e a ausência de chuvas neste início de florada, já há indícios de que a próxima produção brasileira de café possa ser prejudicada de alguma forma”, observaram.
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Divulgação/Cocapec
Os valores do café brasileiro registraram alta de até 7% em novembro deste ano, a depender da variedade, conforme aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), em levantamento mais recente com dados divulgados nesta quarta-feira (6).
Segundo pesquisadores do Cepea para o setor, a menor produção no Vietnã e, consequentemente, a redução no volume disponível para exportação elevaram a procura pelas variedades brasileiras do café.
Clima
Ainda de acordo com o Cepea, as condições climáticas interferiram nas estimativas de colheita para a safra.
“O motivo das altas foram as “preocupações quanto ao impacto do clima sobre o volume a ser colhido na safra 2024/25”, além de “menores estoques certificados da Bolsa de Nova York (ICE Futures), que aqueceram a liquidez no spot nacional”, descrevem os pesquisadores.
Frutos de café arábica da variedade Bourbon
Marcos Serra Lima
O centro de estudos aponta que o valor da saca de 60 quilos do café Arábica Tipo 6 chegou próximo dos R$ 945, maior volume nominal desde o dia 19 de junho. A média de novembro foi de R$ 888 a saca, índice 7% acima do registrado em outubro.
Quanto ao café Robusta, as cotações chegaram próximo aos R$ 700. A média da saca de 60 kg do tipo 6 da variedade teve média de R$ 660,62, o que representa um aumento de 2,5% quando comparado a outubro.
Segundo o Cepea, “a menor produção no Vietnã e, consequentemente, a redução no volume disponível para exportação elevaram a procura pela variedade brasileira”, destaca.
Dezembro
As cotações diárias para este início de dezembro oscilam entre altas e quedas nos valores das duas variedades, arábica e robusta. Veja, detalhes, abaixo.
Arábica
No mês de dezembro, o valor do café Arábica era de R$ 942,08 no dia 1º e caiu para R$ 938,55 no dia 4 de dezembro. No dia 5, houve alta, com o valor em R$ 951,85. Nova queda foi registrada no dia 6 de dezembro, com o valor em R$ 919,54.
Indicador Café Arábica Cepea/Esalq – USP Piracicaba
Robusta
O café Robusta iniciou dezembro com valor de R$ 697,05. No dia 4, houve uma queda para R$ 686,45. Nos dias seguintes duas altas: Em 5 de dezembro, o valor chegou a R$ 697,78 e, no dia 6, R$ 704,22.
Indicador Café Robusta Cepea/Esalq – USP Piracicaba
Cotações em setembro
As cotações do café arábica registrou baixas no mercado brasileiro, de acordo com dados do Cepea. A média da parcial de setembro, de R$ 815/saca de 60 quilos, foi a menor desde abril de 2021, em termos reais.
“Apesar da baixa bienalidade, houve uma recuperação da colheita de arábica, fator que influenciou na queda das cotações”, apontam os pesquisadores do setor.
Segundo agentes consultados pelo Cepea, eles estiveram atentos aos possíveis impactos do clima bastante quente e seco nas regiões produtoras. “Com a forte incidência solar e a ausência de chuvas neste início de florada, já há indícios de que a próxima produção brasileira de café possa ser prejudicada de alguma forma”, observaram.
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