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Quem é Silvia Massruhá: primeira mulher a presidir Embrapa estuda inteligência artificial na agricultura há mais de 20 anos

Doutora pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Silvia tem 34 anos de carreira na estatal de pesquisa agropecuária. Silvia Massruhá é a 1ª mulher a presidir a Embrapa.
Embrapa
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) teve dois marcos em 2023. Ao mesmo tempo em que completou 50 anos, elegeu, pela 1ª vez, uma mulher para o ocupar o mais alto cargo da instituição.
Com 34 anos de carreira na Embrapa, Silvia Massruhá assumiu, no dia 1º de maio, a presidência do órgão, cuja participação de mulheres representa 35,22% dos cargos de pesquisadores.
Além da representatividade, Silvia tem um currículo que vai na toada dos objetivos da Embrapa para os próximos 50 anos. Ela está envolvida com projetos de inclusão digital de pequenos agricultores e estuda inteligência artificial há mais de 20 anos. “É minha paixão”, declarou em entrevista ao g1.
Em 2003, inclusive, ela defendeu uma tese de doutorado, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), sobre como a inteligência artificial poderia contribuir para o diagnóstico de doenças de plantas.
“Isso foi disruptivo na Embrapa lá atrás. Quando eu publiquei a tese sobre a inteligência artificial, muita gente me disse ‘mas isso é muito longe da agricultura’. E eu dizia que seria o futuro”, lembra Silvia.
Um dos estudos mais recentes da estatal sobre este tema – e que tem contribuição de Silvia – é a criação de um novo algoritmo de inteligência artificial capaz de analisar alterações nas folhas de plantas que, antes, só seriam possíveis em exames feitos de forma manual por especialistas.
Outra bandeira sua é a inclusão digital no campo. Além de presidir a Embrapa, Silvia coordena um projeto na estatal para levar soluções digitais para pequenos e médios produtores, como sensoriamento remoto, automação, rastreabilidade e aplicações em inteligência artificial.
Dois projetos-pilotos, inclusive, já foram instalados nos municípios paulistas de Caconde e São Miguel Arcanjo.
Trajetória
Nascida em Minas Gerais, Silvia é neta de agricultor e filha de educadores. Após se formar no ensino Médio, mudou-se para Campinas (SP), para cursar Análise de Sistemas, na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas).
Após a graduação, ela fez mestrado em Automação pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Na Embrapa, Silvia ingressou em 1989 para atuar na unidade Informática Agropecuária, em Campinas (SP), que, em de setembro de 2021, passou a se chamar Embrapa Agricultura Digital.
A mudança aconteceu durante a gestão de Silvia no cargo de Chefia-Geral do centro de pesquisa (2015 a 2022). No período anterior, de agosto de 2009 a março de 2015, ela exerceu o cargo de chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da unidade.

Fonte:

g1 > Agronegócios

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