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Gripe aviária: 26 aves são sacrificadas no ES para conter disseminação da doença

Secretaria da Agricultura do Espírito Santo explicou que foram mortas as aves que estiveram em contato com outras positivadas para a doença. A pasta lembrou que esse tipo de procedimento é “padrão”. Ave Atobá na Baía de Vitória (ES)
Vitor Jubini/Rede Gazeta
Vinte e seis aves foram eutanasiadas (sacrificadas) para conter a disseminação do vírus da influenza aviária (H5N1), que tem rápida disseminação entre esses animais, após a confirmação de três casos de aves silvestres infectadas com a gripe aviária no Espírito Santo — situação inédita no país. Nesta quarta-feira (17), o Ministério da Saúde também confirmou o primeiro caso suspeito no Brasil da doença em humano.
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As espécies eutanasiadas incluem atobás e trinta-réis, um biguá, uma coruja, um bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá. Já entre as três aves que tiveram a gripe aviária confirmada no estado, duas são da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida trinta-réis-bando, e foram resgatados em Marataízes (Litoral Sul capixaba) e em Jardim Camburi, em Vitória.
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O terceiro caso confirmado é de uma ave migratória da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo), que estava no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram), na Grande Vitória, desde janeiro e foi infectada pelos dois trinta-réis-bando que lá chegaram. Os três ficaram debilitados e morreram dias depois da infecção.
A informação no sacrifício em massa das aves foi confirmada na noite desta qurta-feira (17) pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) do Espírito Santo, que explicou que foram mortas as aves que estiveram em contato com outras positivadas para a doença. A pasta lembrou ainda que esse tipo de procedimento é “padrão”.
“É uma medida de contenção de foco, com objetivo de proteger a saúde das demais aves que estão no meio ambiente e das pessoas que trabalham com essas aves”, informou a secretaria, que destacou ainda que a medida encontra-se amparada em decretos e leis federais e estaduais, além de instruções normativas do Ministério da Agriculta e Ibama.
Ainda segundo a Seag, tendo em vista que a eventual disseminação do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) pode causar graves impactos, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) “está mapeando as áreas do foco e realizando vistorias nas propriedades, com o objetivo de proceder à vigilância clínica, buscando ativamente animais com sintomas compatíveis com a doença e realizando um trabalho de educação sanitária com os produtores rurais”.
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Fonte:

g1 > Agronegócios

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