Foram colhidas duas raízes, que juntas têm 2,30 metros de comprimento. Casal de Pomerode conta que deixou planta se desenvolvendo por 7 anos. Vídeo mostra mandioca gigante e local onde ele foi colhido, em Pomerode
Um casal colheu um pé de mandioca com 112 quilos em Pomerode, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Além do peso, o tamanho das raízes, que chegou a 2,3 metros, chamou a atenção do casal Otávio e Wilma, responsável pela retirada, ocorrida em 19 de abril.
“Na segunda-feira [17 de abril], bateu um vento forte, quebrou vários galhos [do pé de mandioca]. Quando eu vi isso, falei com a minha esposa: ‘olha, eu acho que está na hora de arrancar’. Já tinha sete anos. Com a quebra da galhada, achei que poderia apodrecer”, contou Otávio Hoeppner.
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Casal Otávio e Wilma com o pé de mandioca em Pomerode
Tatiane Hansen/Jornal de Pomerode
O agricultor tem uma propriedade com a mulher. Eles têm 76 e 74 anos, respectivamente. “Comecei a peguei a primeira raiz, a maior. Eu me surpreendi. Não tinha fim”, afirmou.
Ainda segundo Otávio, a primeira raiz tinha 1,1 metro de circunferência e 1,54 metro de comprimento. Juntando a outra raiz maior, chega-se aos 2,3 metros totais de comprimento.
Em relação ao peso, a raiz-mãe tinha 47 quilos e a segunda maior, 19. Para chegar aos 112 quilos, ele juntou essas duas com outras menores.
Na noite de terça-feira (2), quando conversou com o g1 SC, o casal já tinha cortado o pé de mandioca, retirando as partes que não ia usar. Agora, os dois têm 62 quilos do alimento estocado no freezer.
Ajuda na colheita
Pé de mandioca com mais de 100 kg é colhido em Pomerode, Santa Catarina
Tatiane Hansen/Jornal de Pomerode
O aipim, como também é chamada a raiz tuberosa, foi colhido já foi testado e aprovado.
“A casca dessa raiz é diferente, é uma casca extremamente grossa. Aipim geralmente não tem esse tipo de casca. Conforme colocava a faca, soltava de uma forma tão fácil. Falei ‘isso aqui a gente vai cozinhar’. A gente pegou uma parte já limpa e botou para cozinhar. Ficou sensacional. Está bom, está macio, está muito gostoso”, relata.
O terreno onde estava o pé de mandioca é da família de Wilma, cujos pais eram agricultores. O casal agora planta para uso próprio. “É o nosso hobby”, disse Hoeppner.
A quem quer plantar também, ele tem conselhos. “Quem planta, colhe. Quem planta com amor, também colhe. Talvez a gente tenha exagerado um pouco neste pé”, brincou.
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Planta perene
O casal escolheu colher o pé de mandioca sete anos depois de ele ter sido plantado, mas essa não é uma escolha usual, explicou a extensionista rural do escritório de Pomerode da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Eneide Barth.
Segundo ela, geralmente a colheita é feita entre um e dois anos depois da plantação. “Sendo uma planta perene, se deixar e ter condições de desenvolvimento, ela vai crescer”, afirmou.
Em relação a esse pé de mandioca, ela disse que a colheita mais tardia e a adubação favorecem o desenvolvimento da planta.
O pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Urussanga, no Sul de Santa Catarina, Eduardo da Costa Nunes, explicou mais sobre a característica perene do pé de mandioca.
“O período tempo [para a colheita] pode ser estendido. Para alguns materiais genéticos, além de cinco anos. Obviamente que este tempo pode ser mais breve ou mais longo dependendo de fatores climáticos ambientais e de ocorrência de pragas ou doenças que podem ocasionar a morte das plantas em períodos mais breves”, disse.
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Um casal colheu um pé de mandioca com 112 quilos em Pomerode, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Além do peso, o tamanho das raízes, que chegou a 2,3 metros, chamou a atenção do casal Otávio e Wilma, responsável pela retirada, ocorrida em 19 de abril.
“Na segunda-feira [17 de abril], bateu um vento forte, quebrou vários galhos [do pé de mandioca]. Quando eu vi isso, falei com a minha esposa: ‘olha, eu acho que está na hora de arrancar’. Já tinha sete anos. Com a quebra da galhada, achei que poderia apodrecer”, contou Otávio Hoeppner.
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Casal Otávio e Wilma com o pé de mandioca em Pomerode
Tatiane Hansen/Jornal de Pomerode
O agricultor tem uma propriedade com a mulher. Eles têm 76 e 74 anos, respectivamente. “Comecei a peguei a primeira raiz, a maior. Eu me surpreendi. Não tinha fim”, afirmou.
Ainda segundo Otávio, a primeira raiz tinha 1,1 metro de circunferência e 1,54 metro de comprimento. Juntando a outra raiz maior, chega-se aos 2,3 metros totais de comprimento.
Em relação ao peso, a raiz-mãe tinha 47 quilos e a segunda maior, 19. Para chegar aos 112 quilos, ele juntou essas duas com outras menores.
Na noite de terça-feira (2), quando conversou com o g1 SC, o casal já tinha cortado o pé de mandioca, retirando as partes que não ia usar. Agora, os dois têm 62 quilos do alimento estocado no freezer.
Ajuda na colheita
Pé de mandioca com mais de 100 kg é colhido em Pomerode, Santa Catarina
Tatiane Hansen/Jornal de Pomerode
O aipim, como também é chamada a raiz tuberosa, foi colhido já foi testado e aprovado.
“A casca dessa raiz é diferente, é uma casca extremamente grossa. Aipim geralmente não tem esse tipo de casca. Conforme colocava a faca, soltava de uma forma tão fácil. Falei ‘isso aqui a gente vai cozinhar’. A gente pegou uma parte já limpa e botou para cozinhar. Ficou sensacional. Está bom, está macio, está muito gostoso”, relata.
O terreno onde estava o pé de mandioca é da família de Wilma, cujos pais eram agricultores. O casal agora planta para uso próprio. “É o nosso hobby”, disse Hoeppner.
A quem quer plantar também, ele tem conselhos. “Quem planta, colhe. Quem planta com amor, também colhe. Talvez a gente tenha exagerado um pouco neste pé”, brincou.
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Planta perene
O casal escolheu colher o pé de mandioca sete anos depois de ele ter sido plantado, mas essa não é uma escolha usual, explicou a extensionista rural do escritório de Pomerode da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Eneide Barth.
Segundo ela, geralmente a colheita é feita entre um e dois anos depois da plantação. “Sendo uma planta perene, se deixar e ter condições de desenvolvimento, ela vai crescer”, afirmou.
Em relação a esse pé de mandioca, ela disse que a colheita mais tardia e a adubação favorecem o desenvolvimento da planta.
O pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Urussanga, no Sul de Santa Catarina, Eduardo da Costa Nunes, explicou mais sobre a característica perene do pé de mandioca.
“O período tempo [para a colheita] pode ser estendido. Para alguns materiais genéticos, além de cinco anos. Obviamente que este tempo pode ser mais breve ou mais longo dependendo de fatores climáticos ambientais e de ocorrência de pragas ou doenças que podem ocasionar a morte das plantas em períodos mais breves”, disse.
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