Espécie é diferente da que se aproximou do território brasileiro em agosto e não tem característica de realizar grandes voos, segundo técnicos do país vizinho. Profissionais brasileiros e argentinos monitoram o deslocamento. Gafanhoto da espécie tucura, que, segundo técnicos argentinos, não costuma se locomover a grandes distâncias
Héctor Medina/Senasa
O governo da Argentina detectou uma nova nuvem de gafanhotos que está a poucos quilômetros do Rio Grande do Sul.
Na última sexta-feira (27) o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) relatou a presença do grupo de insetos nas cidades de Campo Viera e Itacaruaré, na província de Misiones, que faz divisa com as cidades brasileiras de Rincão Vermelho e Porto Xavier.
Técnicos do país vizinho dizem que esse gafanhoto não é do mesmo tipo do que chegou a ser aproximar do Brasil em agosto. Essa espécie, conhecida como tucura, não costuma se locomover a grandes distâncias, o que pode evitar a entrada dela em território brasileiro.
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Até o momento, esses insetos foram observados em três fazendas no município de Campo Viera e em uma em Itacaruaré, sem grandes prejuízos, apenas ataques a algumas lavouras de erva-mate.
Profissionais dos dois países estão monitorando o deslocamento dos insetos e pedem para que os agricultores das duas regiões avisem às autoridades.
Nuvens
Repórter do Fantástico mostra árvore repleta de gafanhotos pousados na Argentina
Desde o começo do ano, o governo do país vizinho monitora as nuvens de gafanhotos. Até agosto, eram 9 grupos de insetos que viajam pelo país, especialmente no norte do país, perto da fronteira com o Paraguai.
No mesmo mês, técnicos argentinos conseguiram eliminar a nuvem que trazia mais riscos ao Brasil, também na divisa com o Rio Grande do Sul.
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