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Guia dos mochileiros: com quase 30 países visitados, casal dá dicas para conhecer o mundo gastando pouco; ASSISTA

Naturais de Patos de Minas, Fred e Lary viajam juntos há três anos de forma econômica. Hoje, eles compartilham as experiências nas redes sociais e dão dicas para futuros viajantes. Frederico e Laryssa compartilham as experiências como mochileiros no canal “Vou sem Volta”
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Os publicitários Frederico Ribeiro e Laryssa Duarte se conheceram na cidade em que nasceram, Patos de Minas, há 6 anos. Colegas de trabalho, os dois logo começaram a namorar, mas mal sabiam que, até 2022, já teriam viajado juntos para quase 30 países sem gastar muito dinheiro.
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Hoje, eles compartilham a rotina como mochileiros nas redes sociais e no canal de vídeos “Vou sem Volta”. Em entrevista ao g1 – feita por videoconferência direto da Índia – eles contaram sobre as experiências que tiveram e ainda deram dicas para quem quer mudar de vida em 2023 e cair na estrada.
5 dicas para viajar gastando pouco
Veja as dicas do casal para conhecer o mundo gastando pouco
1 – Foque no planejamento
Descubra quais países você quer conhecer e veja quais os custos. É preciso abrir mão de algumas coisas para conseguir realizar esse sonho.
2 – Descubra as plataformas certas
Existem várias formas de conseguir hospedagem de graça. Entre as possibilidades, estão o trabalho voluntário e o house sitting, quando você fica hospedado na casa de uma pessoa e paga a estadia com algum trabalho, como por exemplo, tomando conta da residência e dos animais.
3 – Valorize a economia local
Apoiar os restaurantes de moradores da cidade e ficar em hospedagens simples de pessoas locais ajuda a economizar e também possibilita uma imersão maior à cultura de cada país.
4 – Saia da zona de conforto
É preciso abrir a cabeça para experiências diferentes. Pegar um ônibus para viajar trajetos menores, em vez de avião, pode ser menos confortável, mas permite economizar e proporciona novas interações com as pessoas.
5 – Ganhe dinheiro na estrada
É possível trabalhar de forma remota durante as viagens, de forma a conseguir um dinheiro extra mesmo na estrada.
Vou sem Volta
A primeira viagem dos mineiros juntos foi em 2017, quando os dois fizeram um intercâmbio de dois anos na Irlanda.
Após o fim do visto de estudante, eles perceberam que não queriam mais voltar para o Brasil e viram no continente asiático uma oportunidade de continuarem a viajar.
“Começamos a juntar grana nos últimos meses do intercâmbio, e a partir daí, começou o planejamento para fazer uma viagem longa. Então, pesquisamos uma forma para fazer a viagem ser econômica”, contou Laryssa.
O primeiro destino como mochileiros pela Ásia foi a Tailândia, no fim de 2019.
De lá para cá, o casal já conheceu entre 25 e 30 países, incluindo locais menos conhecidos, como o Omã e o Camboja.
“A gente não conta os países porque não é o nosso foco. Não temos interesse em só visitar. Para nós, é muito melhor ir e ficar um tempo longo em cada país, descobrindo como de fato é a vida por lá, e não passar rapidinho só para contar mais um país em uma lista”, explicou Frederico.
A Tailândia foi o primeiro país da Ásia visitado pelos brasileiros
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Como evitar ou enfrentar os perrengues
Nas viagens, os dois guardam todos os pertences que têm em uma mochila de 50 litros e em outra bolsa menor. O desapego, segundo eles, é fundamental para seguir na estrada.
Outro aspecto importante é o idioma. Os brasileiros disseram que, na maioria dos lugares da Ásia, o inglês é suficiente para se comunicar com os moradores nativos.
Os dois também não escondem os “perrengues” que já passaram. Hotéis com condições ruins, transporte coletivo lotado e trabalhos voluntários muito desgastantes foram obstáculos que a dupla já enfrentou.
Fred e Lary contaram que, certa vez, precisaram desistir mais cedo de um voluntariado em uma fazenda de castanhas na Coreia do Sul.
“Ficamos dentro de uma casa de uma família, comendo lá todos os dias. Mas o trabalho era bem difícil, precisávamos andar no meio das montanhas para plantar árvores e capinar com as mãos, tudo isso muito longe da cidade. Ficaríamos um mês, mas decidimos sair depois de uma semana”, lembraram.
Fred e Lary costumam viajar de ônibus para economizar
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Apesar das dificuldades, o casal destaca que as experiências positivas e o contato com as culturas de cada país fazem o esforço valer a pena.
“A principal mensagem que gostamos de passar é que não precisa ser rico para viajar o mundo e conhecer culturas diferentes”.
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Fonte:

g1 > Turismo e Viagem

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