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Preço da melancia sobe 53% no atacado em julho; banana teve alta de 15%

Relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra os valores médios nas Ceasas em dez capitais do país. Preço da melancia sobe 53% no atacado em julho.
Divulgação
O preço médio das principais frutas teve alta no atacado em julho em relação a junho, enquanto os valores da maioria dos legumes e verduras caíram no mesmo período, mostra um relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O documento coletou informações de produtos comercializados nas Centrais de Abastecimentos do país (Ceasas) em dez capitais: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Goiânia, Brasília, Recife, Fortaleza e Rio Branco.
Veja a seguir detalhes dos principais alimentos:
Frutas
Melancia (+53,5): houve queda na comercialização, aumento das cotações e da rentabilidade dos produtores. A colheita começou a aumentar no fim do mês no Tocantins. O plantio já começou no sul baiano. As exportações estão no seu intervalo, mas com números positivos no ano;
Banana (+15,6%): ocorreu aumento de preços junto à diminuição da produção da variedade nanica e prata, com tendência não uniforme de comercialização no atacado a depender da situação da demanda local e da proximidade com os centros produtores. As exportações caíram;
Maçã (+9,84%): foi registrada ligeira queda na comercialização. Houve queda dos estoques nas câmaras frias, o que provocou maior controle da oferta e preços mais elevados, principalmente para as maçãs graúdas. A rentabilidade continua positiva. As importações devem permanecer elevadas por causa da baixa oferta nacional;
Mamão (+5%): Houve demanda estável e regular, elevação das cotações e queda da quantidade comercializada, com o arrefecimento dessa tendência por causa do aumento das temperaturas. As exportações continuaram em níveis mais baixos em relação a 2021 por causa da menor produção em 2022;
Laranja (+0,9%): estabilidade das cotações, principalmente na parte final do mês, junto com pequenas variações na comercialização, devido ao tempo mais quente e à maior absorção da laranja pela indústria, diminuindo a oferta para o varejo. As exportações devem ter melhor desempenho para a próxima temporada.
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Legumes e verduras
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Freepik
Tomate (-25%): continuação da queda de preços foi observada nos mercados em julho, movimento iniciado após o ápice de preços registrados em abril deste ano. A oferta se manteve em elevação. Os danos e perdas causados pelas chuvas do final de 2021 e início de 2022 foram superados, com as áreas produtoras ofertando de forma suficiente para atender a demanda.
Batata (-16,3%): continuação da queda de preços iniciada em maio, depois de um período de alta no início do ano. A safra da seca ainda no mercado e a entrada da safra de inverno fizeram com que a oferta permanecesse em níveis elevados, bem como o perfil dela modificasse, tornando o Centro-Oeste e o Sudeste como os principais abastecedores.
Alface (-15,4%): o movimento em julho foi de queda de preços. Oferta também diminuiu principalmente nos mercados da região Centro-Oeste. A demanda ficou reduzida pelo período de férias escolares. Tendência de alta de preços em agosto nas Ceasas do Nordeste devido as chuvas intensas na região produtora.
Cenoura (-12,7%): nova queda de preços em julho foi observada para a cenoura, mantendo os níveis deles em patamares baixos. O preço médio ponderado na comparação com junho teve queda de 12,75%. A oferta vem se mantendo em patamares elevados, pois os estados produtores aumentaram seus envios aos mercados, não mais pressionando a oferta mineira.
Cebola (+3%): apesar de pequena intensidade, os preços tiveram viés de alta, diferentemente do ocorrido em 2021. Os preços em relação a julho de 2021 estão bastante elevados. A boa qualidade produto e a menor oferta advinda do Nordeste pode estar segurando os preços em nível mais altos.
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Fonte:

g1 > Agronegócios

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