A partir deste sábado (29), turistas de países vizinhos terão o mesmo tratamento que os cidadãos argentinos e serão dispensados de apresentar um teste de PCR para entrar no país. Pessoas aguardam em fila para realizar teste de Covid do lado de fora do Hospital Pirovano, em Buenos Aires, na Argentina, em foto de 4 de janeiro
Reuters/Agustin Marcarian
Turistas brasileiros que chegarem à Argentina não precisam mais apresentar um teste PCR de Covid-19 para entrar no país a partir deste sábado (29).
O governo argentino anunciou durante a semana a flexibilização dos requisitos de entrada no país e cidadãos de países da região terão o mesmo tratamento que os argentinos.
O novo protocolo também permite a entrada de não vacinados total ou parcialmente, desde que obtenham uma “exceção de vacinação”, apresentem testes e façam quarentena.
Brasileiros, uruguaios, paraguaios, bolivianos e chilenos que estiverem completamente vacinados há mais de 14 dias poderão entrar na Argentina sem testes de Covid-19.
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Quem se enquadra nesse perfil também fica isento de uma quarentena preventiva.
A medida foi publicada no Diário Oficial da Argentina na última quarta.
O que fazer para ir a Argentina
A partir de sábado, para quem estiver completamente vacinado, só será necessário o preenchimento on-line, até 48 horas antes do começo da viagem, de um formulário com valor de declaração juramentada ao qual será necessário anexar uma cópia digitalizada do certificado de vacinação.
No caso dos turistas, também será preciso apresentar um seguro internacional de saúde com cobertura prevista para a Covid-19.
Entrada de não vacinados
Se for argentino ou estrangeiro residente sem nenhuma dose ou com apenas uma dose realizada, a pessoa poderá entrar na Argentina, mas terá de apresentar um teste de PCR negativo, realizado no máximo 72 horas antes do início da viagem, ou um teste de antígeno, dentro das 48 horas prévias.
Antes, apenas o PCR era aceito. Além disso, para os não vacinados ou com esquema de imunização incompleto, será obrigatória uma quarentena de sete dias, contados a partir do dia do teste, sem necessidade de novo teste
Se o não vacinado ou parcialmente vacinado for um turista estrangeiro, além da exigência de um teste de PCR ou teste rápido negativo, e de uma quarentena de sete dias, será preciso ainda conseguir uma “exceção de vacinação” e contar com um seguro de saúde internacional contra a Covid-19.
A “exceção de vacinação” deve ser obtida com as autoridades migratórias competentes ou por meio de uma certificação emitida em um consulado argentino.
Regras para quem não é de país vizinho
Se o estrangeiro for de um país que não faça fronteira com a Argentina, por mais que tenha o esquema completo de vacinação há mais de 14 dias, as exigências ficaram levemente flexíveis.
Continua necessária a prova de não infecção, mas surge a opção de um teste rápido até 48 horas antes do início da viagem e mantém-se a opção anterior de um teste de PCR efetuado até 72 horas antes da chegada ao país. A quarentena não é mais necessária nem a realização de um novo teste entre o terceiro e o quinto dia posterior à entrada no território argentino.
O estrangeiro que não estiver completamente vacinado entra na lista de contemplações, mas precisará obter a “exceção de vacinação”. Nesse caso, deverá cumprir sete dias de quarentena, a partir da data de realização do teste.
Flexibilização para menores
Os menores de idade que não tiverem o esquema de vacinação completo poderão entrar na Argentina com um teste de Covid-19 e serão dispensados da quarentena. Os menores de 6 anos de idade ficam isentos de testes.
Quem tiver um exame positivo poderá entrar na Argentina depois de 10 dias da data do teste, desde que apresente um certificado de alta médica e esteja dentro dos 90 dias posteriores ao diagnóstico positivo.
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