Com foco em promover o intercâmbio de informações e experiências entre as forças de segurança, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da Gerência de Inteligência Penitenciária (GISP), participou do 1º Encontro das Agências do Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Goiás.
Realizado no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, em Goiânia, o evento foi organizado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), por meio da Superintendência de Inteligência Integrada. O encontro aconteceu de 17 a 20 de agosto e envolveu um ciclo de palestras com 19 diferentes temas voltado ao enfrentamento às organizações criminosas.
Representando Mato Grosso do Sul, o gerente da GISP, Pedro Paulo Prieto, ministrou sobre “A Presença e a Atuação das Organizações Criminosas no Estado do MS”. Durante o encontro, destacou as boas práticas nas ações de inteligência voltadas ao combate à criminalidade no estado, ressaltando a importância da integração com outras forças de segurança pública.
O encontro reuniu palestrantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal, Ministério Público do Tocantins, além de representantes das forças policiais de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso. A estimativa é de que, ao longo da programação, 240 profissionais da segurança pública participaram do encontro.
“O evento, além de expandir nosso olhar, visa otimizar a capacidade de captação, processamento, disseminação de informações e conhecimentos de interesse da segurança pública, promovendo sinergia”, explica a superintendente de Inteligência Integrada da SSP-GO, Liliane Albuquerque Amorim. “Esse é o fruto da trajetória e do amadurecimento da atividade de inteligência de segurança pública em território goiano”, ressalta.
As palestras contaram com abordagem multidisciplinar, levando em conta aspectos econômicos, sociais e culturais sobre as organizações criminosas.
Entre os temas abordados, está o cenário nacional do narcotráfico e do crime organizado; o fenômeno da faccionalização do sistema prisional brasileiro; as estratégias da segurança nas divisas e fronteiras; a investigação policial de crimes cibernéticos; a aplicação da inteligência artificial na representação facial e na análise de vínculos; e a importância do emprego de meios tecnológicos nas operações de inteligência.
“O cenário atual exige um acompanhamento sistematizado, pautado na intercooperação com vistas à padronização de procedimentos e a implementação de soluções tecnológicas”, completa a superintendente.
Tatyane Santinoni, Agepen
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul