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Seca foi o principal evento climático que fez o produtor acionar o seguro rural em 2020


Entre janeiro e junho de 2021, R$ 1,7 bilhão foram pagos em indenizações. No total de 10 anos, o valor disponibilizado foi de R$ 15,2 bilhões. Seca foi o principal evento climático que fez o produtor acionar o seguro rural
Seth Perlman/AP
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta segunda-feira (23) os números de contratação do seguro rural. Segundo a pasta, o principal evento climático que causou perdas aos produtores em 2020 foi a seca, responsável por R$ 684 milhões em indenizações pagas, pouco mais de 60% do total.
Além da seca, o granizo foi responsável por 15,7% dos pagamentos, a chuva excessiva por 9,6% e a geada 9,3% do total indenizado em 2020, que foi de R$ 1,1 bilhão, segundo o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).
O ministério também divulgou que o total pago aos produtores entre janeiro e junho de 2021 foi R$ 1,7 bilhão. Com isso, em 10 anos, os agricultores receberam R$ 15,2 bilhões com o seguro rural, apontou a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O montante pago em 2021 é inferior ao registrado no mesmo período de 2020 pelos cálculos da Susep, que aponta, no mesmo período do ano passado, R$ 1,8 bilhão em indenizações.
O dado da Susep é diferente do PSR porque ela contempla todas as operações do mercado de seguros e contabilizam todos os valores pagos em 2020, independente do ano de contratação da operação. Enquanto que o PSR consideram apenas as apólices contratadas com subsídio naquele ano, independente de quando as indenizações foram pagas.
De acordo com o PSR, os três estados com mais indenizações foram Paraná (R$ 286,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 268,4 milhões) e São Paulo (R$ 147,9 milhões).
Em 2021, serão disponibilizados aos produtores R$ 924 milhões para pagamento de seguro rural. Desse total, aproximadamente R$ 800 milhões já foram utilizados, o restante deve ser consumido até o final do mês de setembro, de acordo com o Ministério da Agricultura.
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Fonte: g1

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