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Contratação de crédito na safra 2020/21 cresce 27%


Produtores rurais tomaram empréstimos de R$ 271,5 bilhões, valor mais alto do que o da temporada 2019/20. Crédito para investir foi o que mais avançou. O destaque das contratações da safra 2020/21 foi para os investimentos, que superaram em 34% a programação de recursos e alcançaram R$ 76,2 bilhões.
TV TEM
A contratação de crédito na safra 2020/21 cresceu 27% em relação à temporada anterior, para R$ 271,5 bilhões, informou o Ministério da Agricultura nesta terça-feira (6), após o Plano Safra 20/21 ter encerrado em junho.
Em julho, um novo plano começou com a disponibilização de R$ 251,2 bilhões para empréstimos.
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O destaque das contratações da safra 2020/21 foi para os investimentos, que superaram em 34% a programação de recursos e alcançaram R$ 76,2 bilhões.
No Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), houve alta de 10% em relação à safra passada totalizando R$ 14,5 bilhões, com as contratações pelos pequenos produtores superando os recursos disponíveis.
O crédito para custeio, por sua vez, avançou 27%, para R$ 135,3 bilhões. E para comercialização ficou em R$ 25,4 bilhões (10%), e industrialização em R$ 12,5 bilhões (15%).
Com forte demanda para investimentos nas propriedades, em momento em que os preços da soja, milho e outras commodities impulsionam o setor rural, o governo federal elevou a programação de recursos para esse fim no novo Plano Safra 2021/22, enquanto reduziu o total destinado ao custeio.
Região e bancos
As regiões de maior representatividade nas contratações do crédito rural foram o Sul (33%) e o Centro-Oeste (28%).
A atividade agrícola participou com 67% e a pecuária 33%, sendo que os recursos contratados foram, principalmente, destinados aos produtos soja, bovinos e milho, respectivamente.
No que se refere aos segmentos, o crédito aos beneficiários foi concedido por meio de bancos públicos (55%), privados (24%), cooperativas de crédito (20%) e bancos de desenvolvimento e agências de fomento (1%).
Com relação à safra passada, as cooperativas tiveram um ganho de 2% e os bancos públicos de 1% na participação do volume total de contratações.
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Fonte:

G1 > AGRO

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