Ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou em ‘intervenções’ durante entrevista, mas assessoria informou que ele se referia a ‘medidas’. Inflação dos alimentos fechou com alta de 7,69% em 2024. Ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram nesta quinta-feira (23) no Palácio do Planalto para discutir os preços dos alimentos.
A inflação do grupo “alimentos e bebidas” ficou em 7,69% em 2024, acima do aumento de 1,11% registrado em 2023.
Com isso, na prática, houve aumento nos preços cobrados nas prateleiras dos supermercados, o que tem preocupado o governo.
Ana Flor: medidas para frear infalação de alimentos causam ruídos
A GloboNews apurou com fontes que o encontro desta quinta reúne, por exemplo, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Melo. A reunião não havia terminado até a última atualização desta reportagem.
O encontro acontece um dia após uma polêmica causada por uma declaração de Rui Costa em que o ministro mencionou a possibilidade de o governo fazer “intervenções” para reduzir os preços dos alimentos.
Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rui Costa disse:
“Nós vamos fazer algumas reuniões com o ministro da Agricultura, com o ministro do Desenvolvimento Rural, que pega as pequenas propriedades, e o ministério da Fazenda para a gente buscar um conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos”.
Ministro da Casa Civil, Rui Costa
EBC/Reprodução
Explicações da Casa Civil
Diante da repercussão negativa em razão do uso da expressão “intervenções”, a Casa Civil divulgou a seguinte nota:
“A Casa Civil informa que não está em discussão intervenção de forma artificial para reduzir preço dos alimentos. O governo irá discutir com os ministérios e produtores de alimentos as medidas que poderão ser implementadas. Ainda não é possível avançar no detalhamento de tais medidas antes da realização das reuniões que irão tratar do assunto.”
Além disso, o governo federal divulgou um comunicado no qual atribuiu a Rui Costa a seguinte frase: “Vamos fazer algumas reuniões, com os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, da Fazenda, para buscar um conjunto de ações que sinalizem para o barateamento dos alimentos.
À colunista do g1 e comentarista da GloboNews Ana Flor, Rui Costa disse que não haverá o que chamou de “intervenção artificial”.
“Vamos tomar medidas para ajudar os pequenos produtores a terem custo menor de produção e, desta forma, oferecerem alimentos a preços menores”, acrescentou.
À GloboNews, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse que está no radar do governo a inflação de alimentos, principalmente ligada aos produtos exportáveis: carne, café e açúcar.
Segundo ele, o primeiro fator é o câmbio, e o segundo, o chamado ciclo pecuário.
A inflação do grupo “alimentos e bebidas” ficou em 7,69% em 2024, acima do aumento de 1,11% registrado em 2023.
Com isso, na prática, houve aumento nos preços cobrados nas prateleiras dos supermercados, o que tem preocupado o governo.
Ana Flor: medidas para frear infalação de alimentos causam ruídos
A GloboNews apurou com fontes que o encontro desta quinta reúne, por exemplo, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Melo. A reunião não havia terminado até a última atualização desta reportagem.
O encontro acontece um dia após uma polêmica causada por uma declaração de Rui Costa em que o ministro mencionou a possibilidade de o governo fazer “intervenções” para reduzir os preços dos alimentos.
Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rui Costa disse:
“Nós vamos fazer algumas reuniões com o ministro da Agricultura, com o ministro do Desenvolvimento Rural, que pega as pequenas propriedades, e o ministério da Fazenda para a gente buscar um conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos”.
Ministro da Casa Civil, Rui Costa
EBC/Reprodução
Explicações da Casa Civil
Diante da repercussão negativa em razão do uso da expressão “intervenções”, a Casa Civil divulgou a seguinte nota:
“A Casa Civil informa que não está em discussão intervenção de forma artificial para reduzir preço dos alimentos. O governo irá discutir com os ministérios e produtores de alimentos as medidas que poderão ser implementadas. Ainda não é possível avançar no detalhamento de tais medidas antes da realização das reuniões que irão tratar do assunto.”
Além disso, o governo federal divulgou um comunicado no qual atribuiu a Rui Costa a seguinte frase: “Vamos fazer algumas reuniões, com os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, da Fazenda, para buscar um conjunto de ações que sinalizem para o barateamento dos alimentos.
À colunista do g1 e comentarista da GloboNews Ana Flor, Rui Costa disse que não haverá o que chamou de “intervenção artificial”.
“Vamos tomar medidas para ajudar os pequenos produtores a terem custo menor de produção e, desta forma, oferecerem alimentos a preços menores”, acrescentou.
À GloboNews, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse que está no radar do governo a inflação de alimentos, principalmente ligada aos produtos exportáveis: carne, café e açúcar.
Segundo ele, o primeiro fator é o câmbio, e o segundo, o chamado ciclo pecuário.
g1 > Agronegócios
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