O Globo Repórter desta sexta-feira (19) visitou a Floresta Nacional de El Yunque, em Porto Rico, um laboratório vivo, onde cientistas investigam o efeito do aquecimento global nas árvores. Como as árvores vão resistir em um mundo mais quente? Veja o que diz a ciência
O Globo Repórter desta sexta-feira (19) visitou a Floresta Nacional de El Yunque, em Porto Rico, um laboratório vivo, onde cientistas investigam como as árvores vão reagir a um mundo mais quente.
Aquecedores simulam uma temperatura quatro graus acima da registrada no ambiente. Os pesquisadores estão comparando áreas do mesmo tamanho, com o mesmo tipo de vegetação.
Nas áreas com os aquecedores, as plantas não conseguem atingir a estrutura de quatro metros de altura. No entanto, em uma outra área, onde o aquecimento não é ligado, a vegetação é muito mais densa e alta, ultrapassando o topo da estrutura. Algumas plantas chegam a 8 metros de altura.
O projeto
O projeto começou em 2016 e, desde então, dois grandes furacões devastaram a floresta. Cerca de 30 milhões de árvores foram gravemente danificadas.
Comparando fotos e os dados coletados nas áreas de estudo, é possível avaliar o possível impacto do aquecimento global.
“Nós temos acompanhado a recuperação das árvores e descobrimos que, na área mais quente, elas produziram 30% menos raízes”, destaca a pesquisadora, Tana Wood.
A intervenção humana ainda pode influenciar o futuro, mas Tana confia na capacidade de sobrevivência da natureza.
“Eu realmente acredito que as florestas tropicais são muito resilientes e que haverá espécies que vão ser bem sucedidas”, afirma a pesquisadora.
Pesquisadores investigam como as árvores vão resistir em um mundo mais quente
Reprodução/TV Globo
O Globo Repórter desta sexta-feira (19) visitou a Floresta Nacional de El Yunque, em Porto Rico, um laboratório vivo, onde cientistas investigam como as árvores vão reagir a um mundo mais quente.
Aquecedores simulam uma temperatura quatro graus acima da registrada no ambiente. Os pesquisadores estão comparando áreas do mesmo tamanho, com o mesmo tipo de vegetação.
Nas áreas com os aquecedores, as plantas não conseguem atingir a estrutura de quatro metros de altura. No entanto, em uma outra área, onde o aquecimento não é ligado, a vegetação é muito mais densa e alta, ultrapassando o topo da estrutura. Algumas plantas chegam a 8 metros de altura.
O projeto
O projeto começou em 2016 e, desde então, dois grandes furacões devastaram a floresta. Cerca de 30 milhões de árvores foram gravemente danificadas.
Comparando fotos e os dados coletados nas áreas de estudo, é possível avaliar o possível impacto do aquecimento global.
“Nós temos acompanhado a recuperação das árvores e descobrimos que, na área mais quente, elas produziram 30% menos raízes”, destaca a pesquisadora, Tana Wood.
A intervenção humana ainda pode influenciar o futuro, mas Tana confia na capacidade de sobrevivência da natureza.
“Eu realmente acredito que as florestas tropicais são muito resilientes e que haverá espécies que vão ser bem sucedidas”, afirma a pesquisadora.
Pesquisadores investigam como as árvores vão resistir em um mundo mais quente
Reprodução/TV Globo
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