Briga começou após Disney se manifestar contra a polêmica lei ‘Don´t Say Gay’, do governador ultraconservador Ron DeSantis, que proíbe educação sexual nas escolas. DeSantis retirou controle de área autônoma histórica do grupo de entretenimento, que entrou na Justiça contra governo local em 2023. O parque Magic Kingdom, da Disney, em Orlando, na Flórida.
Octavio Jones/ Reuters
Chegou ao fim uma disputa entre a Disney e o governo da Flórida, nos Estados Unidos, depois de mais de dois anos de brigas que começaram por divergências ideológicas e terminaram na Justiça.
As duas partes chegaram a um acordo que significará o cancelamento do processo judicial e um investimento, por parte da Disney, de US$ 17 bilhões no estado (cerca de R$ 91 bilhões) que deve incluir a construção de um novo parque temático.
Na segunda-feira (12), um conselho do governo da Flórida que supervisiona os parques temáticos da Disney anunciou um acordo de 15 anos com o grupo de entretenimento.
A briga começou em 2022, quando a Disney se manifestou publicamente contra a lei “Don´t Say Gay” (“Não Diga Gay”). A polêmica medida, sancionada naquele ano pelo governador ultraconservador Ron DeSantis, proíbe qualquer tipo educação sexual em escolas da Flórida.
Seguindo uma onda de críticas públicas, a Disney, maior empregador do estado norte-americano, se opôs fortemente à medida, de autoria de DeSantis, e disse que iria à Justiça para combatê-la.
Como retaliação, o governador retirou benefícios fiscais e tomou o controle do distrito autônomo da Disney World — desde 1967, a Disney tinha o status de distrito autônomo na Flórida, o que significa que a região onde ficam os parques e resorts da empresa tinha um governo próprio, com autonomia do governo estadual da Flórida.
Em reação, a Disney abriu então um processo contra DeSantis pedindo de volta o controle da região.
Como parte do acordo, a Disney recuperou a autonomia de seu território e fará o investimento nos próximos 10 a 20 anos para expandir seus enormes resorts e parques temáticos na área de Orlando. O acordo também prevê a criação de um quinto “grande” parque temático na região, assim como de outros dois de “menores dimensões”.
“Nos encaminhamos para um novo momento, e estamos entusiasmados com o rumo tomado”, disse a vice-presidente do distrito autônomo da Disney, Charbel Barakat.
Octavio Jones/ Reuters
Chegou ao fim uma disputa entre a Disney e o governo da Flórida, nos Estados Unidos, depois de mais de dois anos de brigas que começaram por divergências ideológicas e terminaram na Justiça.
As duas partes chegaram a um acordo que significará o cancelamento do processo judicial e um investimento, por parte da Disney, de US$ 17 bilhões no estado (cerca de R$ 91 bilhões) que deve incluir a construção de um novo parque temático.
Na segunda-feira (12), um conselho do governo da Flórida que supervisiona os parques temáticos da Disney anunciou um acordo de 15 anos com o grupo de entretenimento.
A briga começou em 2022, quando a Disney se manifestou publicamente contra a lei “Don´t Say Gay” (“Não Diga Gay”). A polêmica medida, sancionada naquele ano pelo governador ultraconservador Ron DeSantis, proíbe qualquer tipo educação sexual em escolas da Flórida.
Seguindo uma onda de críticas públicas, a Disney, maior empregador do estado norte-americano, se opôs fortemente à medida, de autoria de DeSantis, e disse que iria à Justiça para combatê-la.
Como retaliação, o governador retirou benefícios fiscais e tomou o controle do distrito autônomo da Disney World — desde 1967, a Disney tinha o status de distrito autônomo na Flórida, o que significa que a região onde ficam os parques e resorts da empresa tinha um governo próprio, com autonomia do governo estadual da Flórida.
Em reação, a Disney abriu então um processo contra DeSantis pedindo de volta o controle da região.
Como parte do acordo, a Disney recuperou a autonomia de seu território e fará o investimento nos próximos 10 a 20 anos para expandir seus enormes resorts e parques temáticos na área de Orlando. O acordo também prevê a criação de um quinto “grande” parque temático na região, assim como de outros dois de “menores dimensões”.
“Nos encaminhamos para um novo momento, e estamos entusiasmados com o rumo tomado”, disse a vice-presidente do distrito autônomo da Disney, Charbel Barakat.
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