Até o momento, 114 mil toneladas do grão foram perdidas nas enchentes, o que representa 1,6% da colheita esperada, calcula o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Ainda falta estimar as perdas em áreas que estão parcialmente submersas. Cartaz no supermercado BH, em Minas Gerais, alerta que ‘não vai faltar arroz’.
Gláucio Nogueira/TV Globo
“O arroz que já está colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento do país”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, em entrevista ao podcast “De onde vem o que eu como”, desta quinta-feira (9).
Em alguns supermercados de Minas Gerais, por exemplo, a venda do grão chegou a ser limitada por consumidor. Em outros, como no BH, há avisos direcionados para clientes de que “não vai faltar arroz”. Tudo isso porque as chuvas que atingem o Rio Grande do Sul – responsável por 70% da produção – geraram receio de que poderá haver falta do grão no mercado interno.
Segundo o presidente da Farsul, o RS tem arroz para abastecer o mercado interno por, no mínimo, 10 meses. “Talvez possa faltar alguma coisa no final, quando nós já estivermos com uma nova safra em cena”, reforça.
De acordo com ele, a principal dificuldade do Rio Grande do Sul, neste momento, é para conseguir transportar o arroz colhido para outros locais, tendo em vista a interrupção de estradas e rodovias.
“Evidentemente que podemos ter sim, por falta de logística, um desabastecimento no curtíssimo prazo, mas nada mais do que isso”, ressalta.
Até o momento, o Rio Grande do Sul já colheu 84,2% da sua área plantada, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgados na quarta-feira (8). O que corresponde a 6,4 milhões de toneladas de arroz.
Antes da tragédia, a previsão era de que o estado colhesse 7,5 milhões de toneladas de arroz. Mas novas estimativas do Irga preveem que a colheita deve ser um pouco menor, de 7,149 milhões de toneladas.
A diretora técnica do Irga Flávia Tomita diz que, com as chuvas, o estado já perdeu, com certeza, cerca de 114 mil toneladas de arroz, o que representa 1,6% da safra a ser colhida. Por outro lado, ainda falta calcular o prejuízo das áreas que estão parcialmente submersas (entenda abaixo).
Na quarta-feira (8), a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) informou que irá trazer 75 mil toneladas de arroz da Tailândia para “aumentar a oferta, garantir o abastecimento e segurar preços”.
Já o Governo Federal liberou a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz para evitar uma especulação de preços do grão. Segundo o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a compra deve ser feita de produtores do Mercosul.
Perdas na produção até agora
As cerca de 114 mil toneladas de arroz que podem ter sido perdidas nas enchentes correspondem a uma área plantada que está há dias submersa pelas águas: um total de 22,9 mil hectares, localizados na região Central do estado.
“Esses estão totalmente perdidos, não tem mais jeito de recuperar”, explica Flávia.
Não entraram na conta, porém, 17,9 mil hectares que estão parcialmente submersos pelas águas. “Dessas áreas, vão, provavelmente, sair alguma coisa, mas a gente não sabe o quanto. Nós preferimos tirar da conta porque ainda não termos certeza”, destaca.
A área de arroz que ainda falta colher e que não foi atingida por enchentes corresponde a 101,3 mil hectares.
Supermercado Villefort limita quantidade de arroz para venda
Gláucio Nogueira/TV Globo
“O arroz que já está colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento do país”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, em entrevista ao podcast “De onde vem o que eu como”, desta quinta-feira (9).
Em alguns supermercados de Minas Gerais, por exemplo, a venda do grão chegou a ser limitada por consumidor. Em outros, como no BH, há avisos direcionados para clientes de que “não vai faltar arroz”. Tudo isso porque as chuvas que atingem o Rio Grande do Sul – responsável por 70% da produção – geraram receio de que poderá haver falta do grão no mercado interno.
Segundo o presidente da Farsul, o RS tem arroz para abastecer o mercado interno por, no mínimo, 10 meses. “Talvez possa faltar alguma coisa no final, quando nós já estivermos com uma nova safra em cena”, reforça.
De acordo com ele, a principal dificuldade do Rio Grande do Sul, neste momento, é para conseguir transportar o arroz colhido para outros locais, tendo em vista a interrupção de estradas e rodovias.
“Evidentemente que podemos ter sim, por falta de logística, um desabastecimento no curtíssimo prazo, mas nada mais do que isso”, ressalta.
Até o momento, o Rio Grande do Sul já colheu 84,2% da sua área plantada, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgados na quarta-feira (8). O que corresponde a 6,4 milhões de toneladas de arroz.
Antes da tragédia, a previsão era de que o estado colhesse 7,5 milhões de toneladas de arroz. Mas novas estimativas do Irga preveem que a colheita deve ser um pouco menor, de 7,149 milhões de toneladas.
A diretora técnica do Irga Flávia Tomita diz que, com as chuvas, o estado já perdeu, com certeza, cerca de 114 mil toneladas de arroz, o que representa 1,6% da safra a ser colhida. Por outro lado, ainda falta calcular o prejuízo das áreas que estão parcialmente submersas (entenda abaixo).
Na quarta-feira (8), a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) informou que irá trazer 75 mil toneladas de arroz da Tailândia para “aumentar a oferta, garantir o abastecimento e segurar preços”.
Já o Governo Federal liberou a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz para evitar uma especulação de preços do grão. Segundo o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a compra deve ser feita de produtores do Mercosul.
Perdas na produção até agora
As cerca de 114 mil toneladas de arroz que podem ter sido perdidas nas enchentes correspondem a uma área plantada que está há dias submersa pelas águas: um total de 22,9 mil hectares, localizados na região Central do estado.
“Esses estão totalmente perdidos, não tem mais jeito de recuperar”, explica Flávia.
Não entraram na conta, porém, 17,9 mil hectares que estão parcialmente submersos pelas águas. “Dessas áreas, vão, provavelmente, sair alguma coisa, mas a gente não sabe o quanto. Nós preferimos tirar da conta porque ainda não termos certeza”, destaca.
A área de arroz que ainda falta colher e que não foi atingida por enchentes corresponde a 101,3 mil hectares.
Supermercado Villefort limita quantidade de arroz para venda
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