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Estudo comprova desmatamento zero em parte da região produtora de café de Rondônia; entenda

Monitoramento foi feito entre 2020 e 2023 e em menos de 1% da área total ocupada pela cafeicultura, foram encontrados traços de retiradas de áreas florestais Pesquisa mostra que presença de abelhas pode aumentar a produção do café em Rondônia
Rede Amazônica/Reprodução
Um estudo conduzido pela Embrapa comprovou a sustentabilidade do café produzido na região “Matas de Rondônia”. O estudo, feito com o uso da geotecnologia e com o apoio de imagens de satélite, registou desmatamento zero em 7 dos 15 municípios que compõem a região.
A área classificada como “Matas de Rondônia” na Identificação Geográfica abrange 15 municípios. São eles:
Alta Floresta D’Oeste
Alto Alegre dos Parecis
Alvorada D’Oeste
Cacoal
Castanheiras
Espigão D’Oeste
Ministro Andreazza
Nova Brasilândia D’Oeste
Novo Horizonte do Oeste
Primavera de Rondônia
Rolim de Moura
Santa Luzia D’Oeste
São Felipe D’Oeste
São Miguel do Guaporé
Seringueiras
Dados positivos
O monitoramento foi feito entre 2020 e 2023 e em menos de 1% da área total ocupada pela cafeicultura, foram encontrados traços de retiradas de áreas florestais. Ou seja, o estudo mostra que mais da metade dos municípios que compõem a região “Matas de Rondônia” são cobertos por florestas.
🌳 São 2,2 milhões de hectares com vegetação nativa.
Além disso, o estudo também destaca a contribuição das reservas indígenas. Segundo a Embrapa, são os indígenas “que preservam e conservam grandes “blocos” de florestas nativas primárias num total de 1,2 milhão de hectares”.
Leia mais: Na Amazônia, indígenas produzem café premiado sem agrotóxicos e irrigação
Ainda de acordo com a Embrapa, dos 37 mil imóveis rurais da região das Matas de Rondônia, declarados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), menos de 9 mil se dedicam à cafeicultura, e, destes, 95% são pequenas propriedades familiares, com 3,5 ha cultivados com café, em média.
Robusta Amazônico
O café de Rondônia conquistou, em junho de 2021, a primeira Indicação Geográfica com Denominação de Origem (DO) para café canéfora sustentável. Para denominar essa nova Identificação Geográfica, foi feito um estudo, que começou em 2018.
📌 Os robustas amazônicos são resultado do cruzamento dos cafés Conilon e Robusta especialmente selecionados.
O relatório do Exame de Mérito realizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) descreve o perfil sensorial do café como: doce, chocolate, amadeirado, frutado, especiaria, raiz e herbal. “Uma nova ótica sensorial com paleta específica e característica dos cafés canéfora”.
Leia também: Entenda o que muda com a indicação geográfica conquistada por três produtos em Rondônia

Fonte:

g1 > Agronegócios

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