Resultado também foi influenciado pela menor quantidade de dias úteis. Informações foram divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, nesta quinta-feira (4). A balança comercial registrou superávit de US$ 7,48 bilhões em março, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta quinta-feira (4).
O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.
De acordo com o MDIC, o saldo positivo teve uma queda de 30,4% na comparação com o mesmo mês de 2023 — quando somou US$ 10,75 bilhões (recorde histórico).
Segundo o governo, em março:
as exportações somaram US$ 27,98 bilhões, com queda de 14,8%;
as importações somaram US$ 20,49 bilhões, com recuo de 7,1%.
O resultado de março também foi influenciado pela menor quantidade de dias úteis. No mês passado, foram registrados 20 dias úteis, contra 23 dias úteis em março de 2023.
Primeiro trimestre
Nos três primeiros meses do ano, ainda segundo dados oficiais, o saldo comercial ficou positivo em US$ 19,07 bilhões, com alta de 22,2% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 15,6 bilhões).
O superávit dos três primeiros meses deste ano também é o maior de toda série histórica, que tem início em 1989, para o período.
Exportações em março
O diretor de estatísticas e estudos de comércio exterior do MDIC, Herlon Brandão, disse que a queda no preço da soja no mercado internacional e a diminuição das vendas de petróleo em relação ao alto volume do ano passado foram refletidos no resultado divulgado nesta quinta-feira.
O recuo das exportações desses produtos somou quase US$ 4 bilhões em março deste ano.
Queda do preço da soja no mercado internacional prejudicou exportações em março.
Jaelson Lucas/Arquivo AEN
As vendas externas de soja, por exemplo, totalizaram US$ 5,39 bilhões em março deste ano, com queda de US$ 1,96 bilhão (ou 26,7%) na comparação com o mesmo mês de 2023 — quando foram de 7,36 bilhões.
As exportações de petróleo, por sua vez, somaram US$ 3,52 bilhões em março deste ano, com recuo de US$ 1,96 bilhão (35,5%) contra o mesmo mês do ano passado — quando chegaram a US$ 5,52 bilhões.
“Só a queda desses dois produtos na exportação, por motivos diferentes — o petróleo pela base de comparação alta fez com que o volume caísse e a soja pelos preços menores fez com que a receita caísse– já representam grande parte da queda da exportação do mês”, disse Brandão.
“Como a soja está sendo exportada por um preço menor e os principais volumes acontecem nesses meses [começando em março], esse efeito preço é mais preponderante nesse momento. Vai ser fundamental a observação do próximo trimestre para ter mais clareza de como vai ser o desempenho da exportação no ano”, afirmou o diretor do MDIC.
Por outro lado, as vendas externas de açúcares e melaços avançaram 77% em março deste ano, para US$ 1,47 bilhão, e as exportações de minério de ferro avançaram 3,4%, para US$ 2,45 bilhões.
Principais compradores em março
China e Macau: US$ 7,06 bilhões, com queda de 3,6%
União Europeia: US$ 3,85 bilhões, com recuo de 15,4%
Estados Unidos: US$ 3 bilhões, com queda de 19,9%
Associação de Nações do Sudeste Asiático: US$ 865 milhões, com queda de 0,3%
Mercosul: US$ 1,67 bilhão (+1,4%), sendo US$ 1,21 bilhão somente para a Argentina (+2,8%).
Previsão para 2024
O Ministério do Desenvolvimento também reduziu a sua projeção para o superávit da balança comercial no ano de 2024 fechado, de US$ 94,4 bilhões para US$ 74,3 bilhões.
A estimativa para as exportações neste ano recuou de US$ 348,2 bilhões para US$ 332,6 bilhões.
A projeção para as importações em 2024 subiu de US$ 253,8 bilhões para US$ 259,1 bilhões.
“Os preços das mercadorias estão em queda, em especial os bens agrícolas; petróleo com uma leve queda; minério de ferro com uma leve queda. São os três principais produtos que o Brasil exporta. Então o comportamento do preço é determinante e vai ser determinante para o resultado do ano”, explicou Brandão sobre a revisão na projeção para as vendas para o exterior.
Relembre, no vídeo abaixo, o saldo da balança comercial brasileira em todo o ano de 2023:
Balança comercial brasileira fecha 2023 com saldo recorde de quase US$ 100 bi
O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.
De acordo com o MDIC, o saldo positivo teve uma queda de 30,4% na comparação com o mesmo mês de 2023 — quando somou US$ 10,75 bilhões (recorde histórico).
Segundo o governo, em março:
as exportações somaram US$ 27,98 bilhões, com queda de 14,8%;
as importações somaram US$ 20,49 bilhões, com recuo de 7,1%.
O resultado de março também foi influenciado pela menor quantidade de dias úteis. No mês passado, foram registrados 20 dias úteis, contra 23 dias úteis em março de 2023.
Primeiro trimestre
Nos três primeiros meses do ano, ainda segundo dados oficiais, o saldo comercial ficou positivo em US$ 19,07 bilhões, com alta de 22,2% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 15,6 bilhões).
O superávit dos três primeiros meses deste ano também é o maior de toda série histórica, que tem início em 1989, para o período.
Exportações em março
O diretor de estatísticas e estudos de comércio exterior do MDIC, Herlon Brandão, disse que a queda no preço da soja no mercado internacional e a diminuição das vendas de petróleo em relação ao alto volume do ano passado foram refletidos no resultado divulgado nesta quinta-feira.
O recuo das exportações desses produtos somou quase US$ 4 bilhões em março deste ano.
Queda do preço da soja no mercado internacional prejudicou exportações em março.
Jaelson Lucas/Arquivo AEN
As vendas externas de soja, por exemplo, totalizaram US$ 5,39 bilhões em março deste ano, com queda de US$ 1,96 bilhão (ou 26,7%) na comparação com o mesmo mês de 2023 — quando foram de 7,36 bilhões.
As exportações de petróleo, por sua vez, somaram US$ 3,52 bilhões em março deste ano, com recuo de US$ 1,96 bilhão (35,5%) contra o mesmo mês do ano passado — quando chegaram a US$ 5,52 bilhões.
“Só a queda desses dois produtos na exportação, por motivos diferentes — o petróleo pela base de comparação alta fez com que o volume caísse e a soja pelos preços menores fez com que a receita caísse– já representam grande parte da queda da exportação do mês”, disse Brandão.
“Como a soja está sendo exportada por um preço menor e os principais volumes acontecem nesses meses [começando em março], esse efeito preço é mais preponderante nesse momento. Vai ser fundamental a observação do próximo trimestre para ter mais clareza de como vai ser o desempenho da exportação no ano”, afirmou o diretor do MDIC.
Por outro lado, as vendas externas de açúcares e melaços avançaram 77% em março deste ano, para US$ 1,47 bilhão, e as exportações de minério de ferro avançaram 3,4%, para US$ 2,45 bilhões.
Principais compradores em março
China e Macau: US$ 7,06 bilhões, com queda de 3,6%
União Europeia: US$ 3,85 bilhões, com recuo de 15,4%
Estados Unidos: US$ 3 bilhões, com queda de 19,9%
Associação de Nações do Sudeste Asiático: US$ 865 milhões, com queda de 0,3%
Mercosul: US$ 1,67 bilhão (+1,4%), sendo US$ 1,21 bilhão somente para a Argentina (+2,8%).
Previsão para 2024
O Ministério do Desenvolvimento também reduziu a sua projeção para o superávit da balança comercial no ano de 2024 fechado, de US$ 94,4 bilhões para US$ 74,3 bilhões.
A estimativa para as exportações neste ano recuou de US$ 348,2 bilhões para US$ 332,6 bilhões.
A projeção para as importações em 2024 subiu de US$ 253,8 bilhões para US$ 259,1 bilhões.
“Os preços das mercadorias estão em queda, em especial os bens agrícolas; petróleo com uma leve queda; minério de ferro com uma leve queda. São os três principais produtos que o Brasil exporta. Então o comportamento do preço é determinante e vai ser determinante para o resultado do ano”, explicou Brandão sobre a revisão na projeção para as vendas para o exterior.
Relembre, no vídeo abaixo, o saldo da balança comercial brasileira em todo o ano de 2023:
Balança comercial brasileira fecha 2023 com saldo recorde de quase US$ 100 bi
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