Caso aconteceu no Texas, em um dos aviários da Cal-Maine Foods. Brasil já registrou 160 focos da doença em aves silvestres e de subsistência. Aviários brasileiros ainda não foram atingidos. Caixas de ovos da Cal-Maine Foods, Inc. aguardam para serem distribuídas pelos funcionários do Departamento de Agricultura e Comércio do Mississippi .
AP Photo/Rogelio V. Solis
O maior produtor de ovos dos EUA interrompeu temporariamente, na terça-feira (2), a sua produção em uma fábrica no Texas, depois que casos de gripe aviária registrados em galinhas.
A Cal-Maine Foods, Inc., sediada em Mississippi, afirmou que aproximadamente,1,6 milhão de galinhas poedeiras e 337 mil frangas foram dizimadas, após a detecção da doença em uma instalação em Parmer, no Texas. Esse montante representa 3,6% do rebanho total da empresa.
Autoridades dos EUA disseram que o vírus também foi detectado em uma instalação avícola em Michigan.
O anúncio de Cal-Maine acontece um dia após autoridades estaduais de saúde terem afirmado que uma pessoa foi diagnosticada com gripe aviária, após entrar em contato com vacas supostamente infectadas.
O caso humano no Texas marca o primeiro caso conhecido globalmente de uma pessoa que contraiu gripe aviária de um mamífero, disseram autoridades federais de saúde.
MAPA mostra a rota das aves migratórias que chegam ao Brasil
Como humanos pegam? Quantas pessoas já foram infectadas? Tire dúvidas
Gripe aviária no Brasil
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil aconteceu em 15 de maio e, desde então, o país contabiliza 160 focos da doença. Esses casos, no entanto, só atingiram, até agora, aves silvestres (157) – ou seja, que vivem soltas na natureza – e de subsistência (3) – que são criadas em quintais de casas, por exemplo.
Não há no Brasil, ainda, nenhum caso de gripe aviária registrado em aviários comerciais, locais onde são criados os frangos e os ovos que vão para os supermercados.
Por aqui, também não há nenhum caso de gripe aviária registrada em humanos.
A doença só chegou no Brasil mais de 20 anos depois de ser detectada pela primeira vez, na China, em 1996.
Desde o primeiro registro da doença no país, no dia 15 de maio, o foco dos produtores brasileiros e dos agentes de saúde animal tem sido o de evitar que a doença chegue a grandes granjas. Pois, caso isso aconteça, as perdas podem ser numerosas, já que a gripe aviária se espalha muito rapidamente entre as aves.
Atualmente, o Brasil é o principal exportador de carne de frango do mundo e o segundo maior produtor global, atrás dos EUA.
Depois que a doença chegou no país, o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência zoossanitária por 6 meses e, em novembro, renovou esse status.
Essa emergência é decretada sempre em que há risco de uma doença se propagar rapidamente entre os animais. É uma forma de o governo se antecipar a um surto da doença.
Ao declarar emergência zoossanitária, os órgãos de saúde animal conseguem agilizar processos para combater a doença. Exemplos: contratar funcionário por tempo determinado, reduzir a burocracia para comprar equipamentos ou deslocar servidores de um estado para o outro.
AP Photo/Rogelio V. Solis
O maior produtor de ovos dos EUA interrompeu temporariamente, na terça-feira (2), a sua produção em uma fábrica no Texas, depois que casos de gripe aviária registrados em galinhas.
A Cal-Maine Foods, Inc., sediada em Mississippi, afirmou que aproximadamente,1,6 milhão de galinhas poedeiras e 337 mil frangas foram dizimadas, após a detecção da doença em uma instalação em Parmer, no Texas. Esse montante representa 3,6% do rebanho total da empresa.
Autoridades dos EUA disseram que o vírus também foi detectado em uma instalação avícola em Michigan.
O anúncio de Cal-Maine acontece um dia após autoridades estaduais de saúde terem afirmado que uma pessoa foi diagnosticada com gripe aviária, após entrar em contato com vacas supostamente infectadas.
O caso humano no Texas marca o primeiro caso conhecido globalmente de uma pessoa que contraiu gripe aviária de um mamífero, disseram autoridades federais de saúde.
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Gripe aviária no Brasil
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil aconteceu em 15 de maio e, desde então, o país contabiliza 160 focos da doença. Esses casos, no entanto, só atingiram, até agora, aves silvestres (157) – ou seja, que vivem soltas na natureza – e de subsistência (3) – que são criadas em quintais de casas, por exemplo.
Não há no Brasil, ainda, nenhum caso de gripe aviária registrado em aviários comerciais, locais onde são criados os frangos e os ovos que vão para os supermercados.
Por aqui, também não há nenhum caso de gripe aviária registrada em humanos.
A doença só chegou no Brasil mais de 20 anos depois de ser detectada pela primeira vez, na China, em 1996.
Desde o primeiro registro da doença no país, no dia 15 de maio, o foco dos produtores brasileiros e dos agentes de saúde animal tem sido o de evitar que a doença chegue a grandes granjas. Pois, caso isso aconteça, as perdas podem ser numerosas, já que a gripe aviária se espalha muito rapidamente entre as aves.
Atualmente, o Brasil é o principal exportador de carne de frango do mundo e o segundo maior produtor global, atrás dos EUA.
Depois que a doença chegou no país, o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência zoossanitária por 6 meses e, em novembro, renovou esse status.
Essa emergência é decretada sempre em que há risco de uma doença se propagar rapidamente entre os animais. É uma forma de o governo se antecipar a um surto da doença.
Ao declarar emergência zoossanitária, os órgãos de saúde animal conseguem agilizar processos para combater a doença. Exemplos: contratar funcionário por tempo determinado, reduzir a burocracia para comprar equipamentos ou deslocar servidores de um estado para o outro.
g1 > Agronegócios
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