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Ritmo de exportação de carne bovina cai em março e mercado interno tem queda nas cotações: ‘negócios lentos’, aponta Esalq-USP

Embarques diários de carne bovina alcançaram 7,697 mil toneladas. Em fevereiro, a média diária foi de 9,43 mil toneladas. Marca representa recuo de 18,45% no comparativo. Gado
Reprodução/Pixabay
As exportações brasileiras de carne bovina in natura registraram ritmo mais lento na terceira semana de março de 2024, de acordo dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), nesta quinta-feira (21).
No mercado interno, “poucos negócios” de animais para abate têm sido realizados no mercado nacional na segunda quinzena de março. – 👇Leia mais, abaixo.
Os embarques diários de carne bovina alcançaram 7,697 mil toneladas. Em fevereiro, a média diária foi de 9,43 mil toneladas. A marca representa recuo de 18,45% no comparativo na média de exportações do produto por dia entre os meses. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do governo federal, até o dia 15 deste mês, a partir do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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“Em março/22, a média diária foi de 7,7 mil toneladas, ou seja, praticamente a mesma da registrada atualmente”, ressalta o Cepea.
Na parcial da primeira quinzena de março, 84,67 mil toneladas embarcadas na parcial de março. Em março/23, com a suspensão dos envios de carne bovina à China, o envio médio diário foi de apenas 5,408 mil toneladas, somando 124,39 mil toneladas naquele mês.
O cenário de recuo nas exportações lentidão nos negócios no mercado doméstico, tem enfraquecido as cotações internas do boi gordo.
“Poucos negócios de animais para abate têm sido realizados no mercado nacional nesta segunda quinzena de março. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos frigoríficos indicam ter escalas alongadas, e, por isso, compradores estão afastados do mercado nacional, efetuando aquisições de novos lotes de animais apenas quando há necessidade”, disse.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/B3
Produção recorde em 2023
O Brasil produziu 8,91 milhões de toneladas de carne bovina em 2023, segundo levantamento do IBGE. O número foi apontado como recorde pelo Cepea em fevereiro deste ano. Quanto à exportação, a ampliação foi de 22,8 mil toneladas, equivalente a 25,7% da produção brasileira.
Pesquisadores do Centro apontam os números como preliminares, mas indicam que a produção é 11,2% superior ao índice de 2022 e 8,6% acima do recorde anterior, registrado em 2019. Segundo os profissionais do centro, houve um aumento de 900 mil toneladas em comparação a 2022.
A maior parte do montante foi para o mercado nacional, o que gerou uma redução de preços, devido à grande oferta. O Indicador do Boi Gordo Cepea/B3 teve queda de 12% e a carcaça casada de boi no atacado da Grande São Paulo caiu 9%.
ARQUIVO: gado em propriedade do RS
Reprodução/TV Gazeta
Produtividade do rebanho
A produtividade média do rebanho – bois, vacas, novilhos e novilhas – obteve a marca de 262,97 kg/animal, ou de 17,5 arrobas, o que significa uma queda frente aos números de 2021 e 2022. Os números em baixa, de acordo com o Cepea, podem ser explicados pela “conjuntura”.
“Refletem a combinação de estiagem em muitas regiões produtoras com certa desaceleração dos confinamentos diante dos preços altos dos grãos”, aponta o centro.
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Fonte:

g1 > Agronegócios

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