Pouca chuva e elevados custos de produção impactaram negativamente o agronegócio de Mato Grosso do Sul nesta safra. Governo estadual pede ajuda com urgência ao Ministério da Agricultura. Soja em Mato Grosso do Sul.
Anderson Viegas/g1 MS
O governo estadual acionou o Ministério da Agricultura para pedir ajuda aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. A solicitação em caráter de urgência foi feita diante do cenário negativo da atual safra de soja. As perdas neste ciclo produtivo devem chegar a 40% da receita com o grão no estado.
Nesta quarta-feira (6), governo do estado, Ministério da Agricultura e representantes de base do setor agropecuário se reuniram e debateram possíveis auxílios emergenciais ao setor.
De acordo com o governador Eduardo Riedel (PSDB), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sinalizou que os setores de soja, milho e bovinocultura de corte e leite deverão ser atendidos com medidas de apoio. Há a expectativa de que a União é anuncie ações em 15 dias, antes do fim da colheita da safra de grãos, para minimizar impactos do clima e do mercado na produção agropecuária neste ano.
“Queremos viabilizar um apoio ao produtor rural nesse momento difícil, e o ministro Fávaro nos passou em primeira mão agora todas as ações que estão sendo feitas pelos setores produtivos, pelos governos, pelo Ministério da Agricultura para encontrar estratégias e alternativas. Duas grandes soluções estão na mesa. Não são definitivas, mas ajudam o produtor nesse momento”, destacou o governador.
Em Mato Grosso do Sul, cerca de 4,2 milhões de hectares de soja foram produzidas neste ciclo. A estimativa é que a produção renda 54 sacas por hectare. Porém, a alta dos custos de produção e a estiagem fez com que agricultores de todo estado colhessem menos do que havia sido previsto.
Representantes do setor alegaram que este cenário tem provocado grandes perdas na receita e endividamento entre produtores rurais. Na seleção de pedidos ao governo federal, produtores esperam pelas seguintes medidas:
Prorrogação de parcelas de investimentos com vencimento em 2024;
Disponibilização de linha de capital de giro em dólar via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com carência de dois anos e prazo de três anos para pagamento.
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, destacou o intenso trabalho das entidades rurais para auxliar o setor produtivo neste momento.
“A Famasul, juntamente com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, busca opções para minimizar os prejuízos financeiros causados ao produtor rural, que refletirão em toda economia do país. Este alinhamento entre o setor produtivo, o governo do estado e o Mapa é fundamental para chegarmos a uma solução diante da situação”, enfatizou.
Para o presidente da Câmara Setorial da Soja, André Dobashi, as medidas são um esforço do Governo para atender o setor produtivo.
“Muito mais do que falar de medidas que mitigam os problemas da estiagem, da crise no setor. O que temos percebido lá na Câmara Setorial é que o governo quer uma linha direta entre a produção e o Ministério da Agricultura. Não só para demandas como a redução dos prejuízos com a estiagem mas também de demandas em relação a incremento produtivo, a tecnologia e a sustentabilidade”, afirmou.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:
Anderson Viegas/g1 MS
O governo estadual acionou o Ministério da Agricultura para pedir ajuda aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. A solicitação em caráter de urgência foi feita diante do cenário negativo da atual safra de soja. As perdas neste ciclo produtivo devem chegar a 40% da receita com o grão no estado.
Nesta quarta-feira (6), governo do estado, Ministério da Agricultura e representantes de base do setor agropecuário se reuniram e debateram possíveis auxílios emergenciais ao setor.
De acordo com o governador Eduardo Riedel (PSDB), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sinalizou que os setores de soja, milho e bovinocultura de corte e leite deverão ser atendidos com medidas de apoio. Há a expectativa de que a União é anuncie ações em 15 dias, antes do fim da colheita da safra de grãos, para minimizar impactos do clima e do mercado na produção agropecuária neste ano.
“Queremos viabilizar um apoio ao produtor rural nesse momento difícil, e o ministro Fávaro nos passou em primeira mão agora todas as ações que estão sendo feitas pelos setores produtivos, pelos governos, pelo Ministério da Agricultura para encontrar estratégias e alternativas. Duas grandes soluções estão na mesa. Não são definitivas, mas ajudam o produtor nesse momento”, destacou o governador.
Em Mato Grosso do Sul, cerca de 4,2 milhões de hectares de soja foram produzidas neste ciclo. A estimativa é que a produção renda 54 sacas por hectare. Porém, a alta dos custos de produção e a estiagem fez com que agricultores de todo estado colhessem menos do que havia sido previsto.
Representantes do setor alegaram que este cenário tem provocado grandes perdas na receita e endividamento entre produtores rurais. Na seleção de pedidos ao governo federal, produtores esperam pelas seguintes medidas:
Prorrogação de parcelas de investimentos com vencimento em 2024;
Disponibilização de linha de capital de giro em dólar via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com carência de dois anos e prazo de três anos para pagamento.
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, destacou o intenso trabalho das entidades rurais para auxliar o setor produtivo neste momento.
“A Famasul, juntamente com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, busca opções para minimizar os prejuízos financeiros causados ao produtor rural, que refletirão em toda economia do país. Este alinhamento entre o setor produtivo, o governo do estado e o Mapa é fundamental para chegarmos a uma solução diante da situação”, enfatizou.
Para o presidente da Câmara Setorial da Soja, André Dobashi, as medidas são um esforço do Governo para atender o setor produtivo.
“Muito mais do que falar de medidas que mitigam os problemas da estiagem, da crise no setor. O que temos percebido lá na Câmara Setorial é que o governo quer uma linha direta entre a produção e o Ministério da Agricultura. Não só para demandas como a redução dos prejuízos com a estiagem mas também de demandas em relação a incremento produtivo, a tecnologia e a sustentabilidade”, afirmou.
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