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Pecuarista adota controle biológico contra carrapatos

Pensando em sustentabilidade, há dois anos Sueleni Maria Rodrigues adotou um sistema de controle biológico de carrapatos para substituir os produtos químicos. Pecuarista adota controle biológico contra carrapatos
Reprodução/TV TEM
O carrapato é um parasita que pode comer parte do lucro do criador na pecuária. O inseto é um problema sério e causa um prejuízo bilionário todos os anos. Ele se alimenta de sangue, causa perda de peso, lesões no couro e, ainda, pode transmitir doenças.
Um dos períodos mais complicados, com maior infestação, costuma ser agora, com calor e umidade. Em uma propriedade da região de São José do Rio Preto (SP), a saída para controlar a infestação de micuins, os filhotes de carrapatos, foi adotar o controle biológico.
Os micuins surgem no pasto e grudam nos animais, causando diversos problemas, como doenças, estresse, baixa produção de leite e reprodução.
A pecuarista Sueleni Maria Rodrigues é produtora de gado leiteiro há mais de uma década. Ela possui uma propriedade localizada em Guapiaçu (SP), no noroeste paulista. Pensando em sustentabilidade, há dois anos ela adotou um sistema de controle biológico de carrapatos para substituir os produtos químicos.
Veja a reportagem exibida no programa em 12/11/2023:
Pecuarista adota controle biológico no controle de carrapatos
O carrapato é um dos principais problemas que atingem a pecuária. Em maio de 2021, uma infestação na fazenda trouxe danos aos animais e à propriedade. Os animais sofreram bastante e alguns não resistiram. Mesmo com a pulverização química, foi difícil combater o problema.
Com o controle biológico dos carrapatos, substituindo os carrapaticidas, houve uma redução de 70% da infestação. O trabalho é feito a cada 21 dias, em períodos mais quentes e úmidos, como o verão, quando eles se proliferam mais. Um carrapato chega a botar até seis mil ovos.
O controle da praga começa com uma varredura no pasto. A chamada “técnica de arrasto” é feita com um pedaço de pano branco nos 144 piquetes. O acompanhamento é feito por uma veterinária desde junho de 2022.
A pulverização normalmente é feita ao mesmo tempo na pastagem e nos animais. Como o produto é feito à base de fungo e óleo vegetal, não pode ter a interferência solar, porque é muito sensível. Por isso, o processo tem que ser feito durante a madrugada ou no fim do dia.
Desde quando o sistema começou na propriedade, os resultados começaram a aparecer de forma gradual ao longo dos últimos dois anos.
A solução biológica substituiu o uso de químicos nos animais e no pasto. Além disso, a pecuarista economizou na quantidade de produto aplicado e ganhou tempo de serviço. Sem contar os benefícios aos animais, à produção e reprodução. Atualmente, é raro encontrar algum carrapato no gado.
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Fonte:

g1 > Agronegócios

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