Cultivo, produção e exportação de frutas como cacau e mamão são consideradas fontes de renda e de empregos no Espírito Santo, além de mostrar os produtos do estado para outros países. Fruticultura tem se destacado gerando empregos e renda e leva o ES para o mundo
A fruticultura é um setor da agricultura que está cada vez mais em crescimento e representa uma ótima oportunidade tanto para o desenvolvimento da economia, através da agricultura familiar, quanto para o reconhecimento do estado no mercado externo, através das exportações de frutas cultivadas em solo capixaba, como cacau e mamão.
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Segundo a Secretaria de Agricultura do Espírito Santo (Seag), a fruticultura rendeu, em 2021, mais de R$ 1 bilhão, boa parte dessa produção vem da agricultura familiar.
O produtor Fernando Buffon trabalha desde cedo cultivando cacau e produzindo amêndoas premium, ambas utilizadas para a fabricação de chocolate.
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“Hoje, eu diria que a fruticultura é diretamente essencial para os meus pais, porque eles vivem disso. Eles produzem cacau. E indiretamente também é essencial para a minha família, eu e minha esposa, porque eu faço chocolate. E o chocolate eu faço com o cacau daqui”, afirmou Buffon.
O cacau, além de ser a principal matéria-prima para a produção de chocolate, tão conhecido e querido por muitos, tem ganhado destaque quando o assunto é gerar renda e empregos, assim como outra fruta, o mamão.
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Ainda de acordo com a Seag, no Norte do estado o cacau e o mamão são os grandes destaques que movimentam a economia. Cerca de 80% das amêndoas de cacau capixaba são produzidas em Linhares.
Produção de cacau
Foto: Reprodução/TV Gazeta
“A fruticultura é muito importante para Linhares, como para todo o Espírito Santo. São culturas que abrangem áreas territoriais gigantes aqui no município, geram muitos empregos, principalmente na era de colheita, onde inclusive faltam mão de obra”, informou Fabrício Fardin, secretário de Agricultura de Linhares.
Ênio Bergoli, secretário de Agricultura do estado, ressaltou que o mamão capixaba é a principal fruta exportada no Espírito Santo. A Seag indicou que 73% das vendas do mamão são destinadas ao mercado externo.
“Somente no ano passado, cerca de US$ 24 milhões foram exportados de mamão capixaba. É a principal fruta exportada no Espírito Santo, mas também exportamos um pouco de banana e outras frutas”, pontuou Bergoli.
Agricultura familiar tem destaque na produção da fruticultura
Conforme a Secretaria de Agricultura, 75% das propriedades que fazem parte do setor da fruticultura são de agricultura familiar. No Espírito Santo, a cada quatro propriedades, três são consideradas de base familiar, ou seja, têm pequenas extensões de áreas, com mão de obra provenientes da própria família e geram contratações em períodos de colheita.
Plantação de mamão
Foto: Reprodução/TV Gazeta
“Nós temos que fomentar essas atividades de fruticultura, porque elas, gerando renda em pequenos espaços, conseguem ser atividades totalmente atrativas e que dão competitividade para essa agricultura familiar que predomina no Espírito Santo”, disse Ênio Bergoli, secretário de Agricultura do Espírito Santo.
Para Fernando Buffon, a agricultura familiar está em sua família, sendo fonte de renda de geração em geração.
“Foi essencial para o meu avô, que teve 11 filhos, que foram criados essencialmente com a cultura do cacau. Na minha família, meu pai, minha mãe, minha irmã e eu, toda fonte de renda vinha do cacau”, explicou o produtor.
*Texto produzido por Daisy Silva, aluna do 26º Curso de Residência em Jornalismo. Este conteúdo teve orientação e edição de Vitor Ferri.
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A fruticultura é um setor da agricultura que está cada vez mais em crescimento e representa uma ótima oportunidade tanto para o desenvolvimento da economia, através da agricultura familiar, quanto para o reconhecimento do estado no mercado externo, através das exportações de frutas cultivadas em solo capixaba, como cacau e mamão.
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Segundo a Secretaria de Agricultura do Espírito Santo (Seag), a fruticultura rendeu, em 2021, mais de R$ 1 bilhão, boa parte dessa produção vem da agricultura familiar.
O produtor Fernando Buffon trabalha desde cedo cultivando cacau e produzindo amêndoas premium, ambas utilizadas para a fabricação de chocolate.
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“Hoje, eu diria que a fruticultura é diretamente essencial para os meus pais, porque eles vivem disso. Eles produzem cacau. E indiretamente também é essencial para a minha família, eu e minha esposa, porque eu faço chocolate. E o chocolate eu faço com o cacau daqui”, afirmou Buffon.
O cacau, além de ser a principal matéria-prima para a produção de chocolate, tão conhecido e querido por muitos, tem ganhado destaque quando o assunto é gerar renda e empregos, assim como outra fruta, o mamão.
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Produção de cacau
Foto: Reprodução/TV Gazeta
“A fruticultura é muito importante para Linhares, como para todo o Espírito Santo. São culturas que abrangem áreas territoriais gigantes aqui no município, geram muitos empregos, principalmente na era de colheita, onde inclusive faltam mão de obra”, informou Fabrício Fardin, secretário de Agricultura de Linhares.
Ênio Bergoli, secretário de Agricultura do estado, ressaltou que o mamão capixaba é a principal fruta exportada no Espírito Santo. A Seag indicou que 73% das vendas do mamão são destinadas ao mercado externo.
“Somente no ano passado, cerca de US$ 24 milhões foram exportados de mamão capixaba. É a principal fruta exportada no Espírito Santo, mas também exportamos um pouco de banana e outras frutas”, pontuou Bergoli.
Agricultura familiar tem destaque na produção da fruticultura
Conforme a Secretaria de Agricultura, 75% das propriedades que fazem parte do setor da fruticultura são de agricultura familiar. No Espírito Santo, a cada quatro propriedades, três são consideradas de base familiar, ou seja, têm pequenas extensões de áreas, com mão de obra provenientes da própria família e geram contratações em períodos de colheita.
Plantação de mamão
Foto: Reprodução/TV Gazeta
“Nós temos que fomentar essas atividades de fruticultura, porque elas, gerando renda em pequenos espaços, conseguem ser atividades totalmente atrativas e que dão competitividade para essa agricultura familiar que predomina no Espírito Santo”, disse Ênio Bergoli, secretário de Agricultura do Espírito Santo.
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“Foi essencial para o meu avô, que teve 11 filhos, que foram criados essencialmente com a cultura do cacau. Na minha família, meu pai, minha mãe, minha irmã e eu, toda fonte de renda vinha do cacau”, explicou o produtor.
*Texto produzido por Daisy Silva, aluna do 26º Curso de Residência em Jornalismo. Este conteúdo teve orientação e edição de Vitor Ferri.
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