Registros de influenza afetou as espécies leão-marinho-da-patagônia e lobo-marinho-sul-americano no litoral sul gaúcho. O Brasil identificou o segundo foco de gripe aviária em mamíferos marinhos. O caso foi registrado na praia do Hermenegildo, no município de Santa Vitória do Palmar, litoral sul gaúcho, e afetou as espécies leão-marinho-da-patagônia e lobo-marinho-sul-americano, segundo dados disponíveis neste sábado (7) no sistema de informações do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Gripe aviária: Como humanos pegam? Tire dúvidas
Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) no Rio Grande do Sul, o diagnóstico positivo nos animais foi recebido na noite de sexta-feira (6).
A notificação do aparecimento dos animais foi registrada na quarta-feira (4) e o atendimento foi feito pelos fiscais agropecuários, em parceria com os especialistas do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande.
As amostras foram processadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Campinas (LFDA-SP), referência na América do Sul para o diagnóstico do vírus, que confirmou tratar-se do H5N1, vírus da influenza aviária de alta patogenicidade já detectado em diversas espécies de aves silvestres no país.
O primeiro registro da doença envolvendo mamíferos marinhos no país também ocorreu na quarta. O foco em leão-marinho-do-sul foi na praia do Cassino, em Rio Grande (RS). Casos em animais da espécie também já foram reportados no Peru, Chile, Argentina e Uruguai.
Mapa confirma caso de influenza aviária em leões-marinhos no RS
Divulgação – Ministério da Agricultura e Pecuária
Essas notificações não alteram a condição sanitária do estado e do país de livre da gripe aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), por não haver registro da doença na produção comercial.
Apesar das infecções humanas com vírus da influenza aviária serem raras, o Ministério solicita à população que evite se aproximar do local onde os focos foram registrados e que não toque em animais doentes ou mortos para prevenir o contágio e a disseminação da doença.
Casos no Brasil
Até o momento, o Brasil totaliza 120 focos de gripe aviária, sendo apenas três em aves de subsistência, ou seja, voltadas para alimentação doméstica.
Por enquanto, o país não confirmou casos da doença em granjas voltadas para o comércio em larga escala. Por isso, o Governo afirma que não há risco para o consumo de carnes e ovos. Além disso, nunca houve transmissão para humanos no Brasil.
O que é e onde surgiu a H5N1?
O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves.
Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave).
O H5N1 faz parte do segundo grupo: isso significa que ele é disseminado rapidamente entre as aves e tem um alto índice de mortalidade entre os animais.
A Influenza Aviária foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. Mas o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos na província de Guangdong, no sul da China.
No ano seguinte, ocorreu o primeiro registro da doença em humanos, em Hong Kong, segundo um documento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Criadores de aves redobram os cuidados para prevenir gripe aviária
Gripe aviária: Como humanos pegam? Tire dúvidas
Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) no Rio Grande do Sul, o diagnóstico positivo nos animais foi recebido na noite de sexta-feira (6).
A notificação do aparecimento dos animais foi registrada na quarta-feira (4) e o atendimento foi feito pelos fiscais agropecuários, em parceria com os especialistas do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande.
As amostras foram processadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Campinas (LFDA-SP), referência na América do Sul para o diagnóstico do vírus, que confirmou tratar-se do H5N1, vírus da influenza aviária de alta patogenicidade já detectado em diversas espécies de aves silvestres no país.
O primeiro registro da doença envolvendo mamíferos marinhos no país também ocorreu na quarta. O foco em leão-marinho-do-sul foi na praia do Cassino, em Rio Grande (RS). Casos em animais da espécie também já foram reportados no Peru, Chile, Argentina e Uruguai.
Mapa confirma caso de influenza aviária em leões-marinhos no RS
Divulgação – Ministério da Agricultura e Pecuária
Essas notificações não alteram a condição sanitária do estado e do país de livre da gripe aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), por não haver registro da doença na produção comercial.
Apesar das infecções humanas com vírus da influenza aviária serem raras, o Ministério solicita à população que evite se aproximar do local onde os focos foram registrados e que não toque em animais doentes ou mortos para prevenir o contágio e a disseminação da doença.
Casos no Brasil
Até o momento, o Brasil totaliza 120 focos de gripe aviária, sendo apenas três em aves de subsistência, ou seja, voltadas para alimentação doméstica.
Por enquanto, o país não confirmou casos da doença em granjas voltadas para o comércio em larga escala. Por isso, o Governo afirma que não há risco para o consumo de carnes e ovos. Além disso, nunca houve transmissão para humanos no Brasil.
O que é e onde surgiu a H5N1?
O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves.
Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave).
O H5N1 faz parte do segundo grupo: isso significa que ele é disseminado rapidamente entre as aves e tem um alto índice de mortalidade entre os animais.
A Influenza Aviária foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. Mas o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos na província de Guangdong, no sul da China.
No ano seguinte, ocorreu o primeiro registro da doença em humanos, em Hong Kong, segundo um documento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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g1 > Agronegócios
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