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Turistas sem limites: relembre casos em que pontos históricos foram desrespeitados

Um visitante alemão danificou uma estátua do século 16 em Florença, na Itália, para ser fotografado dentro de fonte. Não é o único caso, por exemplo, um viajante fez uma gravura na parede do Coliseu, em Roma, em junho deste ano. Turista alemão danifica estátua do século 16 na Itália
Casos em que turistas desrespeitam pontos históricos do mundo inteiro estão se tornando comuns. Um turista da Alemanha danificou uma fonte construída no século 16 na cidade de Florença, na Itália, disseram autoridades do país.
Os danos são de cerca de R$ 27 mil e o visitante terá que pagar uma multa.
Veja a seguir outros casos.
Gravura na parede do Coliseu
Turista vandaliza o Coliseu, em Roma
Um turista britânico que visitou o Coliseu, em Roma, em junho deste ano, usou uma chave para gravar a frase “Ivan + Hayley 23/6/23” em uma parede da construção.
O turista posteriormente desculpou-se pelo ato de vandalismo em uma carta, sob o argumento de que não estava ciente da idade do monumento. “Admito com profundíssimo embaraço que só em seguida ao lamentável ocorrido fiquei sabendo da antiguidade do monumento.”
Depois deste caso, outros dois semelhantes aconteceram no Coliseu. Em 17 de julho, um estudante alemão de 17 anos foi visto rabiscando a parede do local. Dias antes, 14 de julho, uma adolescente suíça da mesma idade foi filmada gravando a sua inicial no monumento.
O Coliseu é uma edificação construída entre os anos 70 e 80 d.C., durante o Império Romano. É considerado um dos maiores símbolos da Roma Antiga e um dos monumentos mais famosos do mundo.
O local sediava diversos eventos, mas os mais famosos eram as lutas de gladiadores (havia também simulação de batalhas famosas e caçadas). O local abrigava mais de 50 mil pessoas.
LEIA TAMBÉM: Por que tantos turistas estão fazendo coisas absurdas?
Pirâmide desrespeitada
Turista sobe em pirâmide no México e é preso
Um turista polonês foi preso depois de ignorar a proibição e subir em uma pirâmide na zona arqueológica de Chichen Itzá, no sul do México, em janeiro deste ano.
Nas imagens, é possível ver o turista sendo ameaçado e apanhando de outros visitantes. Após passar 12 horas detido, o turista foi liberado e teve que pagar uma multa de 5.000 pesos mexicanos (cerca de R$ 1.360).
A pirâmide é o templo de Kukulcán, principal atração de Chichén Itzá, que foi uma cidade pré-colombiana construída pela civilização maia. O monumento, um dos pontos turísticos mais famosos do México, começou a ser construído no século 6 d.C. e ficou pronto no século 9 d.C.
Foto das nádegas no Egito
A Grande Pirâmide de Gizé, também conhecida como Pirâmide de Quéops ou Khufu
Nina Aldin Thune/CC0 Creative Commons
Um turista americano foi detido após ter tirado uma fotografia com as nádegas de fora diante das pirâmides de Gizé, no Egito, em julho de 2014.
O homem não portava passaporte quando foi descoberto por funcionários da zona arqueológica e estava, aparentemente, sob os efeitos de alguma substância que afetava seu comportamento.
O turista, de nacionalidade americana, foi investigado por “atentar contra a moral pública”, afirmou a fonte, mas ficou em liberdade menos de 24 horas depois.
A Promotoria decidiu libertar o turista e uma acompanhante que viajava com ele depois do pagamento de 5 mil libras egípcias (cerca de US$ 300) cada um, como anunciou em comunicado.
Uma noite na Torre Eiffel
A partir de 2021, alguns países da Europa passarão a exigir permissão de viagem para brasileiros
Getty Images
Em agosto, duas pessoas passaram uma noite inteira em uma área restrita ao público na Torre Eiffel, na França. Eles estavam dormindo, quando foram descobertos por um segurança, logo no início da manhã, aponta a agência de notícias Radio France Internationale (RFI).
Segundo a promotoria de Paris, os turistas americanos “teriam permanecido presos no local porque estavam alcoolizados”. A promotoria específica que nenhum dano foi observado no local e que uma multa por invasão de um local histórico ou cultural foi descartada. O Comando da Polícia não quis comentar o caso.

Fonte:

g1 > Turismo e Viagem

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