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Paraná confirma segundo caso de gripe aviária em ave silvestre, diz ministério; um caso está em investigação

Ave doente foi encontrada em Pontal do Paraná, segundo Mapa. De acordo com a Adapar, medidas de vigilância em propriedades estão em andamento. Doença foi identificada em ave da espécie Trinta-réis-real, em Antonina
Reprodução/Elisa Ilha
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O Paraná confirmou o segundo caso de gripe aviária (H5N1) do ano, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O diagnóstico foi emitido no sábado (24) e divulgado neste domingo (25).
Assim como no primeiro caso, confirmado na sexta-feira (23), a doença foi detectada em uma ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real. O primeiro caso foi em Antonina e o segundo em Pontal do Paraná, ambas cidades do litoral do estado.
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De acordo o Mapa, um caso está em investigação na Ilha do Mel, em Paranaguá. A mesma espécie é o vetor suspeito.
De acordo com Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), “as medidas de vigilância em propriedades em torno do foco também estão em andamento”.
Perguntas e repostas:
Sintomas: Como identificar e onde reportar casos suspeitos no Paraná?
Transmissão: Humanos podem pegar gripe aviária?
Quando o primeiro caso da doença foi confirmado, a agência disse que a doença não comprometia a condição sanitária do Paraná e do Brasil, por isso, não deveriam “haver restrições ao comércio internacional de produtos avícolas paranaenses como consequência da notificação”.
Até o momento, não houve registro da doença em frangos no Brasil. Segundo o Mapa, o Brasil tem 48 casos confirmados da doença, todos em aves silvestres.
Desde maio, o país está em estado de emergência zoossanitária por conta dos novos casos. A medida é válida por seis meses.
Diagnósticos no Paraná
Os dois diagnósticos de gripe aviária do Paraná foram feitos pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como referência internacional no assunto.
Até este domingo (25), 152 investigações de casos suspeitos foram realizadas no Paraná.
Desde que doença começou a ser registrada no Brasil neste ano, produtores do Paraná e o governo tem feito esforços para evitar focos em granjas. O estado é o maior produtor e exportador de carne de frango do país.
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Produtos avícolas paranaenses sem restrições
De acordo com a Adapar, a a condição sanitária do Paraná não está comprometida.
“Foram intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas e silvestres em todo estado, em especial nas regiões relacionadas a este evento. A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pela Adapar para evitar a disseminação e proteger a avicultura paranaense”, disse nota técnica da agência.
A Adapar também destacou que, na região onde o primeiro animal infectado foi encontrado, não há propriedades de produção comercial em um raio de 10 quilômetros.
Após a confirmação do primeiro diagnóstico, na sexta, a Adapar disse que vistoriou todas as propriedades da região de Antonina, onde não foram observadas aves com sinais clínicos de gripe aviária.
“O litoral do Estado do Paraná não possui uma produção avícola comercial expressiva, ficando distante de locais com a produção intensiva”, afirmou nota técnica da agência.
Em nota, a Adapar afirmou que “promoveu a capacitação e o treinamento de profissionais em todas as Unidades Regionais do Estado, e conta com médicos veterinários com dedicação exclusiva e capacidade técnica elevada na área, para atendimento das questões sanitárias da cadeia avícola.”
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A doença
Conforme a Adapar, a gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença pode ser transmitida para humanos, mas os casos são raros.
Quando ocorrem, entretanto, a taxa de mortalidade é alta: por volta de 52%. De acordo com a OMS, de 2003 a abril de 2023, 874 pessoas foram infectadas com H5N1 no mundo. Metade delas (458) morreram.
🎧O ASSUNTO: como vírus é transmitido e qual o risco de disseminação no Brasil
A Adapar explica que, entre as aves, o vírus que causa a doença possui transmissão horizontal ou transmissão indireta.
Na transmissão horizontal, uma ave se infecta por contato direto com outro animal doente ou por meio de secreções nasal, ocular ou fezes de aves infectadas.
Na transmissão indireta, a ave se infecta por meio de água, alimentos, trânsito de pessoas, equipamentos e carcaças contaminadas.
“A maioria dos casos de introdução do vírus da influenza aviária e da ocorrência de surtos em diversos países está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência”, explica a agência.
Como identificar sinais e reportar suspeitas no Paraná
Segundo a Adapar, qualquer pessoa que identifique animais com suspeita da doença devem comunicar o governo imediatamente. Não se deve encostar nos animais, vivos ou mortos.
Em aves, os sinais clínicos de gripe aviária se apresentam com andar cambaleante; torcicolo; dificuldade respiratória, e animal girando em seu próprio eixo.
A Adapar detalha que os casos podem ser reportados pessoalmente, em uma unidade da agência, ou no site adapar.pr.gov.br, no sistema e-Sisbravet.
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Fonte:

g1 > Agronegócios

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