Produção, colheita e distribuição da silagem a granel ou em formato de bola são feitas pela cooperativa de Pinheiros, no Norte do estado. Cooperativa investe na produção da silagem para ajudar produção de leite
Pecuaristas de uma cooperativa de laticínios em Pinheiros, no Norte do Espírito Santo, estão investindo no plantio de silagem de milho para manter a qualidade da alimentação do gado e também evitar perdas na produção de leite durante os períodos de seca.
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A silagem de milho é considerada altamente nutritiva. Por meio do projeto, o alimento para os gados será vendido a granel ou em formato de bola a preço de custo para os cooperados.
Pecuaristas do ES investem no plantio de silagem de milho para evitar perda na produção de leite durante período de seca
Reprodução/TV Gazeta
O produtor Eduardo Martins chega a produzir 600 litros de leite por dia, mas no período da seca o volume cai para 400 litros diários.
Antes da iniciativa da cooperativa, o produtor disse que tinha que procurar pelo silo em outros mercados, e que também era comprado mais caro. Este ano, ele espera diminuir as perdas na produção com a silagem do próprio estado.
Produção de leite no ES
Reprodução/TV Gazeta
“Antes, a gente tinha que correr atrás pra procurar onde tinha o material e pra poder guardar. Esse ano, com certeza vai ser melhor”, disse o produtor.
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Iniciativa surgiu devido à baixa produção de leite
Produção de silagem em Pinheiros, Norte do ES
Reprodução/TV Gazeta
Denilson Potratz, presidente da Nater Coop, disse que a ideia de produzir a silagem surgiu depois de um estudo que aponta que a quantidade de leite produzida no estado não é suficiente para atender à demanda da produção de laticínios, problema que se agrava por causa da baixa produtividade do animal durante o período da seca.
A cooperativa capta cerca de 150 mil litros de leite por dia fora da estiagem. Sem chuva, o número cai em cerca de 40%, um impacto para o produtor que vende menos e para a cooperativa que reduz a quantidade de distribuição.
“A solução foi encontrar uma propriedade pra plantar o milho e, assim, transformar esse milho em silagem, fornecendo o produto para o nosso associado sem que a produção de leite caia e ainda consigamos atender à nossa indústria e ao mercado consumidor”, disse Denilson.
Coordenadora de assistência técnica da cooperativa, Juliana Maria Piassi disse essa é a primeira colheita de silagem de milho da cooperativa e a expectativa é que cerca de 4 mil toneladas sejam obtidas para que, junto com a quantidade de pasto, seja garantida a quantidade final de leite necessária para atender à produção de laticínios.
Silagem de milho no Norte do ES
Reprodução/TV Gazeta
“A gente fez um levantamento inicial lá em dezembro do que seria necessário para atender ao nosso cooperado”, disse Juliana.
O pagamento do material pelos cooperados é feito por meio de desconto em folha.
A produção, colheita e distribuição da silagem são feitas pela própria cooperativa, que também investiu na área de plantio, maquinário de alta tecnologia e logística de distribuição para os produtores.
“A gente plantou noventa hectares e parte do equipamento para colher, veio de Minas (MG) e parte do Paraná (PR) para nos dar suporte nesse primeiro projeto”, disse Denilson.
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Pecuaristas de uma cooperativa de laticínios em Pinheiros, no Norte do Espírito Santo, estão investindo no plantio de silagem de milho para manter a qualidade da alimentação do gado e também evitar perdas na produção de leite durante os períodos de seca.
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Reprodução/TV Gazeta
O produtor Eduardo Martins chega a produzir 600 litros de leite por dia, mas no período da seca o volume cai para 400 litros diários.
Antes da iniciativa da cooperativa, o produtor disse que tinha que procurar pelo silo em outros mercados, e que também era comprado mais caro. Este ano, ele espera diminuir as perdas na produção com a silagem do próprio estado.
Produção de leite no ES
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“Antes, a gente tinha que correr atrás pra procurar onde tinha o material e pra poder guardar. Esse ano, com certeza vai ser melhor”, disse o produtor.
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Produção de silagem em Pinheiros, Norte do ES
Reprodução/TV Gazeta
Denilson Potratz, presidente da Nater Coop, disse que a ideia de produzir a silagem surgiu depois de um estudo que aponta que a quantidade de leite produzida no estado não é suficiente para atender à demanda da produção de laticínios, problema que se agrava por causa da baixa produtividade do animal durante o período da seca.
A cooperativa capta cerca de 150 mil litros de leite por dia fora da estiagem. Sem chuva, o número cai em cerca de 40%, um impacto para o produtor que vende menos e para a cooperativa que reduz a quantidade de distribuição.
“A solução foi encontrar uma propriedade pra plantar o milho e, assim, transformar esse milho em silagem, fornecendo o produto para o nosso associado sem que a produção de leite caia e ainda consigamos atender à nossa indústria e ao mercado consumidor”, disse Denilson.
Coordenadora de assistência técnica da cooperativa, Juliana Maria Piassi disse essa é a primeira colheita de silagem de milho da cooperativa e a expectativa é que cerca de 4 mil toneladas sejam obtidas para que, junto com a quantidade de pasto, seja garantida a quantidade final de leite necessária para atender à produção de laticínios.
Silagem de milho no Norte do ES
Reprodução/TV Gazeta
“A gente fez um levantamento inicial lá em dezembro do que seria necessário para atender ao nosso cooperado”, disse Juliana.
O pagamento do material pelos cooperados é feito por meio de desconto em folha.
A produção, colheita e distribuição da silagem são feitas pela própria cooperativa, que também investiu na área de plantio, maquinário de alta tecnologia e logística de distribuição para os produtores.
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