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Hotéis espaciais: rede Hilton criará quartos da estação Starlab; veja outros projetos em andamento

Gigante hoteleira também deverá cuidar de espaços comuns para tripulação e visitantes. Outras três iniciativas apoiadas pela Nasa unem pesquisa científica ao turismo espacial. Starlab terá acomodações planejadas pela rede de hotéis Hilton
Divulgação/Hilton
Os hotéis espaciais, locais presentes em livros e filmes de ficção científica, podem estar prestes a virar realidade – ainda que para poucos. A Hilton, uma das maiores redes hoteleiras do mundo, formalizou uma parceria para criar dormitórios da Starlab, estação espacial que deverá operar a partir de 2027.
O acordo firmado com a Voyager e a Lockheed Martin, empresas responsáveis pelo projeto, prevê que a Hilton também cuidará dos espaços comuns da estação espacial. A ideia é que ela seja usada tanto em pesquisas feitas por cientistas e astronautas quanto na exploração do turismo espacial.
A estação deverá ter capacidade para hospedar até quatro astronautas e abrigar o parque científico George Washington Carver, que hoje está na Estação Espacial Internacional.
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“A Hilton terá a oportunidade de usar esse ambiente único para melhorar a experiência do hóspede em qualquer lugar para o qual ele viage”, disse a presidente da rede hoteleira Chris Nassetta à revista Travel + Leisure.
A Starlab recebeu em 2021 um aporte de US$ 160 milhões da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos. O valor foi destinado à Nanoracks, espécie de “companhia-mãe” da Voyager, e deve ser usado para dar início ao desenvolvimento da estação.
Ainda não há detalhes sobre o projeto da Hilton para a Starlab, mas há outras iniciativas que sinalizam como deverão ser os hotéis espaciais.
A Nasa, agência espacial americana, fechou um acordo com outras três empresas – Axiom Space, Blue Origin e Northropp Grumman – para três estações adicionais. Elas fazem parte do “Destination Program” e deverão unir pesquisa científica e turismo espacial.
O objetivo da Nasa é substituir a Estação Espacial Internacional, construída e gerenciada por Estados Unidos, Rússia, União Europeia, Japão e Canadá. A construção está em órbita desde 1998 e deve sair de serviço em 2030. Conheça mais sobre os três projetos.
Axiom Station
Prevista para entrar em operação em 2024, a Axiom Station já tem preço de estadia estabelecido: oito dias no módulo custarão US$ 55 milhões, algo em torno de R$ 281 milhões.
O responsável pelo visual da estação é o arquiteto francês Philippe Starck. A ideia é oferecer uma experiência próxima à de um hotel na Terra – na decoração, estão previstos espaços amplos, televisões, computadores e uma espécie de deck espacial para observar o planeta.
Observatório espacial previsto para a Estação Axiom
Divulgação/Axiom Space
Conceito da estação espacial da Axiom
Divulgação/Axiom Space
Conceito do interior da estação espacial da Axiom
Divulgação/Axiom Space
Blue Origin

A estação espacial Orbital Reef é um projeto da Blue Origin, companhia espacial do bilionário fundador da Amazon Jeff Bezos. O projeto foi anunciado em 2021 e a expectativa é que ela esteja em operação em 2027. O módulo deverá ter 830 metros cúbicos e acomodar 10 pessoas.
Para promover o projeto, o filme “Helios”, cujas filmagens começarão em 2023, mostrará um grupo de astronautas protegendo a estação de uma explosão solar. A trama se passará no ano 2030.
Orbital Reef, projeto que a Blue Origin pretende entregar em 2027
Divulgação/Blue Origin
Interior da Orbital Reef, projeto de estação espacial da Blue Origin
Divulgação/Blue Origin
Interior da Orbital Reef, projeto de estação espacial da Blue Origin
Divulgação/Blue Origin
Northropp Grumann
Ainda sem previsão para funcionar, a estação da Northropp Grumann já recebeu US$ 125,6 milhões da Nasa.
Seu principal diferencial será o posicionamento no espaço – a construção, prevista para acomodar oito pessoas, ficará em uma órbita mais próxima da Terra.
Estação da Northropp Grumann ficará mais próxima à Terra
Divulgação/Northropp Grumann
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Fonte:

g1 > Turismo e Viagem

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