32.8 C
Campo Grande
HomeNotíciasHotelaria no Brasil só terá retomada total em 2023, aponta estudo

Hotelaria no Brasil só terá retomada total em 2023, aponta estudo

Ano de 2021 fechou com taxa de ocupação de 43% – alta de 16,5 pontos percentuais contra 2020, mas ainda abaixo de 2019. Hotel de luxo dentro do Parque do Peão de Barretos (SP), em imagem de arquivo.
Igor do Vale/g1
O setor hoteleiro no Brasil fechou 2021 com uma taxa de ocupação de 43%, alta de 16,5 pontos percentuais contra 2020. Na comparação com 2019, entretanto, o setor ainda está abaixo. No pré-pandemia a ocupação rondava os 60,2%.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) no estudo “Hotelaria em Números 2022” realizado pela JLL em parceria com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e com a Resorts Brasil. Há uma sinalização de melhora neste ano, com a demanda ganhando corpo, mas a visão é de que uma retomada total virá apenas em 2023.
“A pandemia impôs ao mercado pelo menos quatro fases distintas. Primeiro, passamos pelo período de maior restrição, com a paralisação das viagens. Em setembro de 2020, tivemos a volta de parte do turismo de lazer”, avalia Ricardo Mader, diretor de Valuation and Advisory Services da JLL, em nota.
“Com a vacinação, a demanda cresceu e, a partir de março deste ano, estamos vendo os índices retomarem com maior velocidade. Por isso, a expectativa é para que em 2023 a taxa de ocupação esteja de volta a níveis históricos”, aponta.
Turismo em alta: viagens foram retomadas com a queda dos casos de covid
A diária média teve uma queda de 0,7% em 2021 contra 2020, para R$ 212,20. Quando comparada com a variação do Índice de Correção da Inflação (IPCA), a diária média dos hotéis do país em 2021 está 42% defasada em relação à diária média de 2011. Em 2019, o indicador era de R$ 250.
O RevPar (Receita por Quarto Disponível, um dos principais indicadores do setor) fechou em R$ 91, alta de 59,6% contra 2020, mas queda de 39% na comparação com 2019.
“De uma maneira geral, os hotéis sobreviveram, mas somente com o aporte de capital feito pelos proprietários, financiando o capital de giro”, explica Mader.
2022
O estudo aponta que os primeiros sete meses de 2022 já demonstraram melhora na taxa de ocupação e recuperação das diárias médias. De janeiro a julho, a defasagem da diária média em relação ao IPCA (que foi de 42% em 2021) caiu para 26,5%.
Segundo o estudo, a expectativa é que o desempenho do setor continue melhorando nos próximos anos, já que a demanda está aquecida e a oferta hoteleira deve permanecer estável, sem o desenvolvimento massivo de novos empreendimentos.

Fonte:

g1 > Turismo e Viagem

Comentários do Facebook
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img