Regra vigora a partir de janeiro e visa melhorar gestão do fluxo de visitantes. Ingresso custará de 3 a 10 euros. Quem reserva hospedagem local está isento. Multa para quem violar lei vai até 300 euros Gôndola em Veneza, na Itália
Reuters/Flavio Lo Scalzo
A partir do próximo ano, Veneza vai passar a cobrar ingresso de quem visitar a cidade por apenas um dia. A regra, que vai vigorar a partir de 16 de janeiro, se destina a melhorar a gestão do fluxo de turistas na cidade e nas ilhas vizinhas, especialmente nas altas temporadas, informou o departamento local de turismo nesta sexta-feira (01/07).
Sobretudo os moradores criticam o turismo de massa que afeta a área, provocando superlotação de ruas e pontos turísticos. Antes da pandemia de coronavírus, a cidade chegava a receber mais de cem mil visitantes por dia.
O turismo de massa começou em meados da década de 1960. Números de visitantes vêm subindo constantemente, enquanto diminui a população da cidade, afetada pelos congestionamentos, o alto custo do fornecimento de alimentos e outros bens, num lugar praticamente sem carros, e pelas inundações frequentes que danificam residências e empresas.
Cerca de quatro quintos dos turistas visitam Veneza por apenas um dia. Em 2019, último ano completo de turismo antes da pandemia, cerca de 19 milhões de pessoas ficaram apenas algumas horas em Veneza e forneceram somente uma fração das receitas dos que ficam pelo menos uma noite.
Navios de cruzeiro
O novo regulamento é destinado aos que chegam na cidade para passeios de um só dia e hóspedes de navios de cruzeiro. Quem reserva hospedagem na cidade ou quem mora ou nasceu nela não precisa pagar ingresso.
As entradas são reservadas com antecedência através da internet. O preço varia de acordo com o volume de visitantes na cidade, mas deve custar entre 3 euros (R$ 17) e 10 euros (R$ 55,60) por pessoa. Quem comprar com maior antecedência, paga menos. Os ingressos podem ser exibidos através de código QR.
Quem for flagrado sem o comprovante de pagamento da taxa estará sujeito a multas que vão de 50 (R$ 278) a 300 euros (R$ 1.668).
Autoridades da cidade estão cogitando até instalar catracas nas entradas principais da cidade.
O projeto já vinha sendo discutido há alguns anos, mas foi suspenso durante a pandemia, quando os turistas desapareceram da cidade, devido às restrições.
Reuters/Flavio Lo Scalzo
A partir do próximo ano, Veneza vai passar a cobrar ingresso de quem visitar a cidade por apenas um dia. A regra, que vai vigorar a partir de 16 de janeiro, se destina a melhorar a gestão do fluxo de turistas na cidade e nas ilhas vizinhas, especialmente nas altas temporadas, informou o departamento local de turismo nesta sexta-feira (01/07).
Sobretudo os moradores criticam o turismo de massa que afeta a área, provocando superlotação de ruas e pontos turísticos. Antes da pandemia de coronavírus, a cidade chegava a receber mais de cem mil visitantes por dia.
O turismo de massa começou em meados da década de 1960. Números de visitantes vêm subindo constantemente, enquanto diminui a população da cidade, afetada pelos congestionamentos, o alto custo do fornecimento de alimentos e outros bens, num lugar praticamente sem carros, e pelas inundações frequentes que danificam residências e empresas.
Cerca de quatro quintos dos turistas visitam Veneza por apenas um dia. Em 2019, último ano completo de turismo antes da pandemia, cerca de 19 milhões de pessoas ficaram apenas algumas horas em Veneza e forneceram somente uma fração das receitas dos que ficam pelo menos uma noite.
Navios de cruzeiro
O novo regulamento é destinado aos que chegam na cidade para passeios de um só dia e hóspedes de navios de cruzeiro. Quem reserva hospedagem na cidade ou quem mora ou nasceu nela não precisa pagar ingresso.
As entradas são reservadas com antecedência através da internet. O preço varia de acordo com o volume de visitantes na cidade, mas deve custar entre 3 euros (R$ 17) e 10 euros (R$ 55,60) por pessoa. Quem comprar com maior antecedência, paga menos. Os ingressos podem ser exibidos através de código QR.
Quem for flagrado sem o comprovante de pagamento da taxa estará sujeito a multas que vão de 50 (R$ 278) a 300 euros (R$ 1.668).
Autoridades da cidade estão cogitando até instalar catracas nas entradas principais da cidade.
O projeto já vinha sendo discutido há alguns anos, mas foi suspenso durante a pandemia, quando os turistas desapareceram da cidade, devido às restrições.
g1 > Turismo e Viagem
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