Safra da mandioca deste ano foi atingida pela falta na correção do solo no ano anterior. De acordo com um dos vendedores, a saca da farinha, que anteriormente era comercializada por cerca de R$ 10, agora chega aos R$ 12. Farinha de mandioca aumenta de preço em Porto Velho; Mercado do KM1
Thiago Bastchen
Além do combustível, do leite e da carne, os portovelhenses também estão sentindo o bolso pesar na compra de um dos alimentos mais consumidos na capital de Rondônia: a farinha de mandioca.
STORIES: Mandioca, o alimento com vários nomes
No ‘Mercado do Km 1’, na região central de Porto Velho, consumidores e vendedores percebem o aumento no preço do produto.
“Realmente tá aumentando, mas é natural. A gente tá vindo de uma pandemia e é árduo fazer uma farinha. A gente tem que dar valor ao material da região”, disse um morador.
De acordo com um dos vendedores, a saca da farinha, que anteriormente era comercializada por cerca de R$ 10, agora chega aos R$ 12.
Até ela! farinha também registra aumento no preço nos locais de venda em Porto Velho
Correção da terra
De onde vem o que eu como? além da farinha, mandioca é usada na produção de cerveja, melaço e ajuda a extrair o ouro
Dona Neura, produtora rural e dona de uma farinheira em Porto Velho, explica que a falta na correção da terra em 2021, causou a falta da mandioca.
“Não deu para corrigir ano passado e esse ano faltou tudo e você sabe que, tudo que tem falta, sobe o preço e o aperreio é porque não tem o produto pra trabalhar né?”, explica.
Trabalhadores descascando mandioca em farinheira de Porto Velho
Reprodução/Rede Amazônica/Thiago Frota
E para que um dos alimentos mais consumidos pelos portovelhenses não deixe de ser comercializado, dona Neura revela que a mandioca está sendo buscada de longe.
“A gente tá catando mandioquinha para poder fazer farinha pra abastecer a cidade, a feira, o mercado do KM1… A gente vai buscar longe, porque a gente não quer que falte pra eles. Mas mesmo assim, tá faltando”, revela.
A expectativa é que, com a correção do solo, a oferta da mandioca volte a subir e o preço da farinha volte a se estabilizar.
“Se Deus quiser, vai. A gente vai ter que ajeitar, corrigir nossas terras. Vou trazer um calcário pra corrigir, pra ver se produz mais”, diz dona Neura.
Novas cultivares
Embrapa realiza dia de campo da macaxeira em Porto Velho
Thiago Bastchen
Na última semana, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) promoveu um Dia de Campo sobre a Mandioca em Porto Velho.
O evento reuniu produtores e mostrou cinco novas cultivares da raiz e destacaram qualidades como sabor e características culinárias de cada uma delas.
Além disso, durante a programação, foi ensinado sobre o preparo correto do solo, implantação e manejo, controle de pragas e custos e mercado.
Veja outras notícias do Rondônia Rural
Thiago Bastchen
Além do combustível, do leite e da carne, os portovelhenses também estão sentindo o bolso pesar na compra de um dos alimentos mais consumidos na capital de Rondônia: a farinha de mandioca.
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“Realmente tá aumentando, mas é natural. A gente tá vindo de uma pandemia e é árduo fazer uma farinha. A gente tem que dar valor ao material da região”, disse um morador.
De acordo com um dos vendedores, a saca da farinha, que anteriormente era comercializada por cerca de R$ 10, agora chega aos R$ 12.
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Correção da terra
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Dona Neura, produtora rural e dona de uma farinheira em Porto Velho, explica que a falta na correção da terra em 2021, causou a falta da mandioca.
“Não deu para corrigir ano passado e esse ano faltou tudo e você sabe que, tudo que tem falta, sobe o preço e o aperreio é porque não tem o produto pra trabalhar né?”, explica.
Trabalhadores descascando mandioca em farinheira de Porto Velho
Reprodução/Rede Amazônica/Thiago Frota
E para que um dos alimentos mais consumidos pelos portovelhenses não deixe de ser comercializado, dona Neura revela que a mandioca está sendo buscada de longe.
“A gente tá catando mandioquinha para poder fazer farinha pra abastecer a cidade, a feira, o mercado do KM1… A gente vai buscar longe, porque a gente não quer que falte pra eles. Mas mesmo assim, tá faltando”, revela.
A expectativa é que, com a correção do solo, a oferta da mandioca volte a subir e o preço da farinha volte a se estabilizar.
“Se Deus quiser, vai. A gente vai ter que ajeitar, corrigir nossas terras. Vou trazer um calcário pra corrigir, pra ver se produz mais”, diz dona Neura.
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Thiago Bastchen
Na última semana, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) promoveu um Dia de Campo sobre a Mandioca em Porto Velho.
O evento reuniu produtores e mostrou cinco novas cultivares da raiz e destacaram qualidades como sabor e características culinárias de cada uma delas.
Além disso, durante a programação, foi ensinado sobre o preparo correto do solo, implantação e manejo, controle de pragas e custos e mercado.
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