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Governo doa azeite fraudado para produção de combustível

Cerca de 2,1 mil litros apreendidos pelo Ministério da Agricultura em dezembro foram transferidos no início do mês para o Hospital Pequeno Cotolengo para ser transformado em diesel. Azeite de oliva fraudado é apreendido por governo e doado para uso como biocombustível
Ministério da Agricultura
O governo doou cerca de 2,1 mil litros de azeite de oliva fraudados que foram apreendidos durante uma ação de fiscalização do Ministério da Agricultura em dezembro 2021.
A doação ocorreu no último dia 5 para o Hospital Pequeno Cotolengo, de Curitiba (PR), que vai transformar o material em biodiesel.
Azeite de oliva extravirgem, virgem ou falso? Entenda como são os testes de autenticidade
A análise de amostras feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul indicou a presença de outros óleos vegetais, descaracterizando o produto como azeite de oliva. Essa é uma das fraudes mais comuns na comercialização do produto.
O azeite apreendido durante fiscalização foi considerado impróprio para a alimentação humana, devido ao desconhecimento da sua composição. Por este motivo, deve ser destinado a outro fim, principalmente para usos industriais, como a fabricação de biodiesel.
“Além da apreensão, a empresa responsável foi autuada em processo administrativo, com imposição de multa. O processo também será encaminhado ao Ministério Público para demais apurações de competência desse órgão”, explicou José Roberto Viccino, auditor fiscal federal agropecuário, do SIPOV – SFA/PR, responsável pela fiscalização.
Todas as etapas de destinação do produto doado são acompanhadas pelo MAPA, por intermédio do SIPOV e da SFA/PR.
Operação
A operação de fiscalização retirou 4,2 mil frascos de 500 ml de azeite falsificado das prateleiras dos supermercados, atacadistas e distribuidores localizados no estado do Paraná.
Muitas vezes, o consumidor, que deseja comprar o azeite de oliva devido aos inúmeros benefícios do produto para a saúde e seu uso culinário, acaba pagando por um produto que não é aquele que ele pretendia obter.
Para evitar isso, o Ministério faz testes de fraude para saber se o azeite é verdadeiro ou se está misturado com outro óleo vegetal. Caso seja comprovado que o conteúdo é realmente azeite, o produto passará por testes de qualidade para saber se é extravirgem, virgem ou tipo único.
Veja a seguir como funciona:
Passo a passo de como o azeite é fiscalizado
Arte/g1
Atualmente, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. A fraude mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem.

Fonte:

g1 > Agronegócios

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