Associação Banarte dá um fim sustentável ao resíduo da plantação de bananas por meio do artesanato. Grupo paulista trabalha com mais 100 tipos de produtos diferentes. Gente do campo: mulheres transformam fibra da bananeira em artesanato no Vale do Ribeira
Colhe, corta, seca, pinta, vai para o tear: esse é o dia a dia dos 17 associados que compõem a Banarte, que transforma a fibra da bananeira em artesanato. O grupo é formado majoritariamente por mulheres. Saiba mais no vídeo acima.
Há mais de 20 anos em funcionamento, a Banarte tem como objetivo gerar renda, além de dar um fim sustentável ao caule considerado um resíduo da plantação de bananas. A fibra é obtida do tronco da bananeira e como o cultivo só dá frutos uma vez, o pé morre após a colheita.
O grupo é de Miracatu , cidade paulista que faz parte do Vale da Ribeira, região de grande importância na produção de bananas no Brasil.
GENTE DO CAMPO: série do g1 apresenta pessoas inspiradoras do agro
DE ONDE VEM O QUE EU COMO: banana tem família e até coração
A presidente da Banarte, Léia Alves, se mudou de São Paulo para Miracatu em 2012, após a mãe ser diagnosticada com depressão devido ao falecimento de seu pai. Acostumada com o movimento da rua Santa Efigênia, um dos polos comerciais da capital paulista, Léia viu na Banarte uma oportunidade de se ocupar e de poder trabalhar tendo um filho ainda pequeno na época.
Eva José dos Santos também escolheu Miracatu e acabou se deparando com o artesanato. Ela veio da Bahia acompanhando o marido na busca por emprego.
Eva José no tear preparando a fibra da bananeira
Marcelo Brandt / g1
Primeiro, foi boiadeira, cuidando do gado no pasto. Em 2002 conheceu a Banarte e identificou uma oportunidade de aprender um novo ofício. Lá, se apaixonou e hoje não se vê fazendo outra coisa, sendo hoje, inclusive, professora dos cursos da associação.
Além dos 17 membros, a Banarte conta também com outras 30 pessoas, que auxiliam na colheita das fibras e que praticam o artesanato das próprias fazendas.
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Associadas da Banarte, da esquerda para a direita: Marlene Mathias, Marinalva da Glória, Leia Alves, Eva José.
Marcelo Brandt / g1
Cestas e sousplat feitos da fibra da bananeira na Banarte
Marcelo Brandt / g1
Banarte faz artesanato da fibra da da bananeira
Marcelo Brandt / g1
Almofadas feitas com a fibra da bananeira na Banarte
Marcelo Brandt / g1
Eva José usando o tear para produzir artesanato com a fibra da bananeira na Banarte
Marcelo Brandt / g1
Marinalva da Glória trabalhando a fibra da bananeira no tear na Banarte
Marcelo Brandt / g1
Fibra da bananeira ainda no tronco após corte do caule
Marcelo Brandt/ g1
De onde vem o que eu como: banana
Colhe, corta, seca, pinta, vai para o tear: esse é o dia a dia dos 17 associados que compõem a Banarte, que transforma a fibra da bananeira em artesanato. O grupo é formado majoritariamente por mulheres. Saiba mais no vídeo acima.
Há mais de 20 anos em funcionamento, a Banarte tem como objetivo gerar renda, além de dar um fim sustentável ao caule considerado um resíduo da plantação de bananas. A fibra é obtida do tronco da bananeira e como o cultivo só dá frutos uma vez, o pé morre após a colheita.
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A presidente da Banarte, Léia Alves, se mudou de São Paulo para Miracatu em 2012, após a mãe ser diagnosticada com depressão devido ao falecimento de seu pai. Acostumada com o movimento da rua Santa Efigênia, um dos polos comerciais da capital paulista, Léia viu na Banarte uma oportunidade de se ocupar e de poder trabalhar tendo um filho ainda pequeno na época.
Eva José dos Santos também escolheu Miracatu e acabou se deparando com o artesanato. Ela veio da Bahia acompanhando o marido na busca por emprego.
Eva José no tear preparando a fibra da bananeira
Marcelo Brandt / g1
Primeiro, foi boiadeira, cuidando do gado no pasto. Em 2002 conheceu a Banarte e identificou uma oportunidade de aprender um novo ofício. Lá, se apaixonou e hoje não se vê fazendo outra coisa, sendo hoje, inclusive, professora dos cursos da associação.
Além dos 17 membros, a Banarte conta também com outras 30 pessoas, que auxiliam na colheita das fibras e que praticam o artesanato das próprias fazendas.
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Marcelo Brandt / g1
Banarte faz artesanato da fibra da da bananeira
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Marcelo Brandt / g1
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Marinalva da Glória trabalhando a fibra da bananeira no tear na Banarte
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Fibra da bananeira ainda no tronco após corte do caule
Marcelo Brandt/ g1
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