O prejuízo chega a R$ 17 mil. As mulheres alegam que há mais de 200 pessoas lesadas em todo o país. Michelle Bernardes Assis Quintão levou prejuízo de R$10,5 mil na compra de passagens para toda família.
Arquivo Pessoal
A viagem para Orlando (EUA) com toda família virou pesadelo para a belo-horizontina Michelle Bernardes Assis Quintão, de 34 anos. Uma semana após comprar as passagens, a agência de turismo Na Mala Tur publicou nas redes sociais que havia encerrados as atividades.
Até a tarde de terça-feira (24), o dinheiro dela não havia sido devolvido e nenhum representante a havia procurado para dar explicações.
Mineiras levam prejuízo ao comprar pacotes de viagem pela internet
“Tem sete anos que não vejo meu irmão. A ideia era irmos para Orlando e, de lá, visitá-lo no Canadá. Compramos ao todo sete passagens, havia muita expectativa. Dias depois soube por um amigo que eles haviam postado nas redes sociais falando que não estavam funcionando mais. Não entraram em contato com nenhum cliente”, contou a representante comercial.
O prejuízo da vítima foi de R$10,5 mil. Ela contou que já tinha viajado antes pela agência e que não teve problemas, mas lembrou que chegou a desconfiar da obrigatoriedade do pagamento ser por transferência bancária ou PIX.
“É muito triste, eu quero justiça. Hoje temos um grupo de pessoas lesadas e somos mais de 250 pessoas do Brasil inteiro. Gente desapontada, chateada, pessoas que estão viajando sem saber como voltar para suas casas. É uma tristeza e impotência gigantescas. A empresa era famosa nas redes sociais, indicada por muitos influencers. Se a dona não pode dar as passagens, que devolva meu dinheiro”, contou.
Michelle disse ainda que a agência é administrada por uma brasileira que mora em Orlando e que ela não atende mais os telefonemas.
A vítima registrou boletim de ocorrência na manhã desta terça-feira (24) em Belo Horizonte.
Michelle Bernardes Assis Quintão gastou R$10,5 mil para ir pra Orlando com toda família.
Arquivo pessoal
“Uma máfia”
Uma administradora, de 48 anos, que não quer ser identificada, alega também ter sido vítima da agência de turismo.
Ela iria com o marido, os filhos e o enteado para Portugal. Após indicação de amigas e publicações nas redes sociais de famosos indicando a “Na Mala”, ela decidiu entrar em contato com a empresa.
“Percebi que tinha CNPJs diferentes nos contratos, eu questionei e ela me disse que era de uma filial da agência. Confiei porque o perfil tinha muitos seguidores, parecida idônea. Aí fui fazer PIX e não estava conseguindo, deu mensagem que a conta estava bloqueada. Depois ela me passou outra chave e deu certo. Aí, dias depois do pagamento, descobri que eles não estavam funcionando mais. Ninguém me respondeu até hoje, nenhum retorno. A gente crê que é uma máfia”, contou a vítima.
Administradora de BH levou prejuízo de R$6,5 mil reais de agência de turismo.
Arquivo Pessoal
A mulher também registrou boletim de ocorrência contra a agência na delegacia de Polícia Civil, em Belo Horizonte.
Bombada nas redes
Perfil da agência de turismo suspeita de golpe nos clientes tem 60 mil seguidores.
Redes sociais
Até a tarde desta terça, o perfil da agência nas redes sociais tinha 60 mil seguidores.
As vítimas contam que vários influencers faziam propaganda para a empresa e ofereciam descontos.
“Blogueira fitness, ex-BBBs e até pastores que bombam na internet indicavam a empresa, falavam mil maravilhas e viajam com a agência. Eu caí nesse papo e a dona usava isso para atrair clientes”, contou
Segundo as vítimas, a empresa chegou a publicar nota informando sobre o encerramento das atividades (veja imagem acima), mas ela foi apagada dias depois.
Um novo comunicado foi publicado depois. Leia abaixo
Comunicado da agência ‘Na Mala” publicado nas redes sociais
Redes sociais
A reportagem tentou contato com a proprietária da agência e com o advogado, mas não obteve retorno.
A Polícia Civil investiga o caso.
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Arquivo Pessoal
A viagem para Orlando (EUA) com toda família virou pesadelo para a belo-horizontina Michelle Bernardes Assis Quintão, de 34 anos. Uma semana após comprar as passagens, a agência de turismo Na Mala Tur publicou nas redes sociais que havia encerrados as atividades.
Até a tarde de terça-feira (24), o dinheiro dela não havia sido devolvido e nenhum representante a havia procurado para dar explicações.
Mineiras levam prejuízo ao comprar pacotes de viagem pela internet
“Tem sete anos que não vejo meu irmão. A ideia era irmos para Orlando e, de lá, visitá-lo no Canadá. Compramos ao todo sete passagens, havia muita expectativa. Dias depois soube por um amigo que eles haviam postado nas redes sociais falando que não estavam funcionando mais. Não entraram em contato com nenhum cliente”, contou a representante comercial.
O prejuízo da vítima foi de R$10,5 mil. Ela contou que já tinha viajado antes pela agência e que não teve problemas, mas lembrou que chegou a desconfiar da obrigatoriedade do pagamento ser por transferência bancária ou PIX.
“É muito triste, eu quero justiça. Hoje temos um grupo de pessoas lesadas e somos mais de 250 pessoas do Brasil inteiro. Gente desapontada, chateada, pessoas que estão viajando sem saber como voltar para suas casas. É uma tristeza e impotência gigantescas. A empresa era famosa nas redes sociais, indicada por muitos influencers. Se a dona não pode dar as passagens, que devolva meu dinheiro”, contou.
Michelle disse ainda que a agência é administrada por uma brasileira que mora em Orlando e que ela não atende mais os telefonemas.
A vítima registrou boletim de ocorrência na manhã desta terça-feira (24) em Belo Horizonte.
Michelle Bernardes Assis Quintão gastou R$10,5 mil para ir pra Orlando com toda família.
Arquivo pessoal
“Uma máfia”
Uma administradora, de 48 anos, que não quer ser identificada, alega também ter sido vítima da agência de turismo.
Ela iria com o marido, os filhos e o enteado para Portugal. Após indicação de amigas e publicações nas redes sociais de famosos indicando a “Na Mala”, ela decidiu entrar em contato com a empresa.
“Percebi que tinha CNPJs diferentes nos contratos, eu questionei e ela me disse que era de uma filial da agência. Confiei porque o perfil tinha muitos seguidores, parecida idônea. Aí fui fazer PIX e não estava conseguindo, deu mensagem que a conta estava bloqueada. Depois ela me passou outra chave e deu certo. Aí, dias depois do pagamento, descobri que eles não estavam funcionando mais. Ninguém me respondeu até hoje, nenhum retorno. A gente crê que é uma máfia”, contou a vítima.
Administradora de BH levou prejuízo de R$6,5 mil reais de agência de turismo.
Arquivo Pessoal
A mulher também registrou boletim de ocorrência contra a agência na delegacia de Polícia Civil, em Belo Horizonte.
Bombada nas redes
Perfil da agência de turismo suspeita de golpe nos clientes tem 60 mil seguidores.
Redes sociais
Até a tarde desta terça, o perfil da agência nas redes sociais tinha 60 mil seguidores.
As vítimas contam que vários influencers faziam propaganda para a empresa e ofereciam descontos.
“Blogueira fitness, ex-BBBs e até pastores que bombam na internet indicavam a empresa, falavam mil maravilhas e viajam com a agência. Eu caí nesse papo e a dona usava isso para atrair clientes”, contou
Segundo as vítimas, a empresa chegou a publicar nota informando sobre o encerramento das atividades (veja imagem acima), mas ela foi apagada dias depois.
Um novo comunicado foi publicado depois. Leia abaixo
Comunicado da agência ‘Na Mala” publicado nas redes sociais
Redes sociais
A reportagem tentou contato com a proprietária da agência e com o advogado, mas não obteve retorno.
A Polícia Civil investiga o caso.
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