Máscaras deixarão de ser obrigatórias em aviões e terminais europeus a partir da próxima semana. Autoridades sanitárias do bloco lembram, porém, que acessório ainda é uma das melhores proteções contra o coronavírus. Passageiro com máscara caminha ao lado de placa que pede distanciamento social no aeroporto de Fiumicino, perto de Roma, na Itália, em 2020
Guglielmo Mangiapane/Reuters
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) informaram nesta quarta-feira (11) que, a partir da próxima segunda, deixam de recomendar máscaras obrigatórias em voos e aeroportos da União Europeia (UE).
Num comunicado conjunto a Easa e o ECDC afirmam que vão “retirar a recomendação de uso obrigatório de máscaras médicas nos aeroportos e a bordo de voos”. As entidades lembram, entretanto, que a máscara “continua a ser uma das melhores proteções contra a transmissão” do Sars-Cov-2, principalmente para pessoas mais vulneráveis.
“A atualização do Protocolo Conjunto sobre Segurança Sanitária na Aviação tem em conta os últimos desenvolvimentos da pandemia, em particular os níveis de vacinação e a imunidade adquirida naturalmente e a suspensão das restrições num número crescente de países europeus”, justificam as agências da UE.
A partir da próxima semana, espera-se que as regras sobre uso de máscara variem, com o ECDC recomendando que as companhias aéreas incentivem os passageiros a usar os acessórios em voos de ou para destinos onde o uso de máscara no transporte público ainda é obrigatório.
Também os passageiros vulneráveis devem continuar a usar máscara, independentemente das regras, defendem Easa e ECDC, especificando que, nesses casos, deve ser usada uma máscara do tipo FFP2/N95/KN95, “que oferece um nível de proteção mais elevado do que uma máscara cirúrgica padrão”.
‘Passo para normalização’
Citado pela nota, o diretor executivo da Easa, Patrick Ky, destaca que, “a partir da próxima semana, as máscaras deixarão de ser obrigatórias nas viagens aéreas em todos os casos, alinhando-se amplamente com as novas exigências das autoridades nacionais em toda a Europa em matéria de transportes públicos”.
EUA: exigência de máscara em aviões é derrubada; medida é válida também em transportes públicos
“Para os passageiros e tripulações aéreas, este é um grande passo adiante para normalização das viagens aéreas”, afirma Ky, pedindo aos passageiros, porém, que se comportem “de forma responsável e respeitem as escolhas dos outros à sua volta”.
Nas diretrizes divulgadas, está incluída também uma “flexibilização das medidas mais rigorosas sobre as operações aéreas, o que ajudará a aliviar o fardo sobre a indústria, mantendo ao mesmo tempo medidas apropriadas em vigor”, adiantam as agências da UE.
“Embora o uso obrigatório de máscara em todas as situações não seja mais recomendado, é importante estar ciente de que, juntamente com o distanciamento físico e a boa higiene das mãos, este é um dos melhores métodos para reduzir a transmissão”, alertou a diretora do ECDC, Andrea Ammon.
A medida é anunciada num momento em que as máscaras deixam de ser obrigatórias em muitos países-membros da UE e em suas respectivas companhias aéreas.
Em abril, várias companhias aéreas dos Estados Unidos disseram que as máscaras não eram mais necessárias a bordo depois que um juiz federal da Flórida decidiu que a determinação sobre o transporte público é ilegal.
Guglielmo Mangiapane/Reuters
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) informaram nesta quarta-feira (11) que, a partir da próxima segunda, deixam de recomendar máscaras obrigatórias em voos e aeroportos da União Europeia (UE).
Num comunicado conjunto a Easa e o ECDC afirmam que vão “retirar a recomendação de uso obrigatório de máscaras médicas nos aeroportos e a bordo de voos”. As entidades lembram, entretanto, que a máscara “continua a ser uma das melhores proteções contra a transmissão” do Sars-Cov-2, principalmente para pessoas mais vulneráveis.
“A atualização do Protocolo Conjunto sobre Segurança Sanitária na Aviação tem em conta os últimos desenvolvimentos da pandemia, em particular os níveis de vacinação e a imunidade adquirida naturalmente e a suspensão das restrições num número crescente de países europeus”, justificam as agências da UE.
A partir da próxima semana, espera-se que as regras sobre uso de máscara variem, com o ECDC recomendando que as companhias aéreas incentivem os passageiros a usar os acessórios em voos de ou para destinos onde o uso de máscara no transporte público ainda é obrigatório.
Também os passageiros vulneráveis devem continuar a usar máscara, independentemente das regras, defendem Easa e ECDC, especificando que, nesses casos, deve ser usada uma máscara do tipo FFP2/N95/KN95, “que oferece um nível de proteção mais elevado do que uma máscara cirúrgica padrão”.
‘Passo para normalização’
Citado pela nota, o diretor executivo da Easa, Patrick Ky, destaca que, “a partir da próxima semana, as máscaras deixarão de ser obrigatórias nas viagens aéreas em todos os casos, alinhando-se amplamente com as novas exigências das autoridades nacionais em toda a Europa em matéria de transportes públicos”.
EUA: exigência de máscara em aviões é derrubada; medida é válida também em transportes públicos
“Para os passageiros e tripulações aéreas, este é um grande passo adiante para normalização das viagens aéreas”, afirma Ky, pedindo aos passageiros, porém, que se comportem “de forma responsável e respeitem as escolhas dos outros à sua volta”.
Nas diretrizes divulgadas, está incluída também uma “flexibilização das medidas mais rigorosas sobre as operações aéreas, o que ajudará a aliviar o fardo sobre a indústria, mantendo ao mesmo tempo medidas apropriadas em vigor”, adiantam as agências da UE.
“Embora o uso obrigatório de máscara em todas as situações não seja mais recomendado, é importante estar ciente de que, juntamente com o distanciamento físico e a boa higiene das mãos, este é um dos melhores métodos para reduzir a transmissão”, alertou a diretora do ECDC, Andrea Ammon.
A medida é anunciada num momento em que as máscaras deixam de ser obrigatórias em muitos países-membros da UE e em suas respectivas companhias aéreas.
Em abril, várias companhias aéreas dos Estados Unidos disseram que as máscaras não eram mais necessárias a bordo depois que um juiz federal da Flórida decidiu que a determinação sobre o transporte público é ilegal.
g1 > Turismo e Viagem
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