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Produtor de bananas começou vendendo de porta em porta e hoje tem 350 mil bananeiras

Carlos Fava decidiu pegar sua bicicleta e começar a vender as frutas aos 17 anos, na década de 70. Há 17 anos ele adquiriu uma propriedade e expandiu o empreendimento. Produtor de bananas começou vendendo de porta em porta e hoje tem 350 mil bananeiras
Na década de 70, Carlos Fava decidiu pegar a sua bicicleta e começar a vender bananas de porta em porta. Hoje, ele tem sua própria produção, com 350 mil bananeiras espalhadas em 200 hectares em São Paulo.
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A ideia de começar a vender a fruta veio quando ele, aos 17 anos, queria comprar uma espingarda de pressão e precisava de dinheiro.
Na época, ele era estudante e fazia a escola técnica de agrimensura, em Jundiaí (SP), e teve que escolher entre os estudos e continuar o empreendimento. A decisão foi parar com o curso e comprar a empresa que vendia as bananas para ele.
Para dar seguimento com o seu projeto, ele começou a pagar aluguel de um galpão e dois cômodos, onde estufava banana com serragem.
Sonho vira realidade
Foi no Vale do Ribeira, região conhecida pela produção de banana, que o sonho de Fava virou realidade. A propriedade adquirida há 17 anos fica no município de Miracatu e pertencia à família do atual agrônomo da fazenda, Evaristo Castro.
A produção é quase toda de banana nanica e é vendida para grandes redes de supermercado do estado de São Paulo.
Todo ano, as redes fazem uma auditoria na fazenda para averiguar se as normas trabalhistas, ambientais e sociais estão sendo seguidas. Caso isso não seja atendido, as frutas não podem ser vendidas nos supermercados
Toda a propriedade é mapeada, diz Castro, delimitando a parte de reserva legal, nascentes, mananciais e córregos, por exemplo.
Com isso, a fazenda se tornou referência em produção de bananas no estado, com uma colheita de cerca de 45 toneladas de fruta por hectare.
Bananeira tem família
A bananeira dá apenas um cacho, que chega a pesar até 70 kg. Ela precisa de espaço para se desenvolver e fica sempre em família.
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Castro explica que é necessário manter um espaçamento ideal para não ter competição entre as plantas. Cada cova representa uma família formada pela mãe, a filha e a neta. Assim que o cacho é colhido, a planta principal, que é a mãe, é cortada.
Ao realizar o corte da mãe, é preciso fazê-lo o mais alto possível, pois os hormônios são passados para a filha, explica o agrônomo.
É importante, também, sempre eliminar as mudas laterais que podem competir com a banana em luminosidade e em nutrição, pois as raízes podem se entrelaçar.
Para evitar pragas e doenças, assim que o cacho é lançado, os agricultores fazem uma pulverização preventiva e cortam o coração, que é onde os insetos costumam ficar concentrados.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.
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Fonte:

g1 > Agronegócios

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