Erosão muda a paisagem e traz bastante prejuízo na propriedade rural, com reflexos no meio ambiente. Medidas preventivas ajudam a evitar prejuízo com erosões
Reprodução/TV TEM
Em épocas de chuva, os produtores enfrentam grandes desafios para proteger o solo das erosões. Elas representam prejuízo para a agricultura, pois, além de desnivelarem o terreno, impedem o plantio e degradam o solo, levando embora os principais nutrientes da terra. Para o agricultor, é muito importante agir com bastante antecedência para evitar esse tipo de problema.
A melhor parte da terra está entre 20 e 25 cm superficiais e, quando a água passa levando tudo, o solo empobrece e o produtor precisa repor com fertilizantes, causando mais gastos aos agricultores. Mas, mesmo com todos os fertilizantes, a terra pode ficar infértil por um tempo.
Juliano Maset, presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Região de Monte Aprazível (Aplacana), fala sobre os prejuízos na propriedade, que fica no município de Cosmorama (SP). A propriedade é voltada apenas para o cultivo de cana-de-açúcar e está entre quase 500 que fazem parte da associação de produtores de cana da região de Monte Aprazível (SP).
‘”O caminho que a água percorreu ficou marcado pelas erosões. A terra tinha sido preparada para o plantio de crotalária, na sequência viria a cana-de-açúcar, mas não deu tempo de plantar nada”, relata Juliano.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 20/03/2022)
Medidas preventivas ajudam a evitar prejuízo com erosões
Um dos fatores que favorecem a formação de erosão hídrica no noroeste paulista é o fato de que o solo costuma ser acidentado e cheio de depressões. Por este motivo é comum ver pelas propriedades as curvas de nível, que servem para bloquear a água da chuva.
Para evitar esses prejuízos, a associação tem investido em medidas de proteção. Antes de iniciar o plantio, fazem análise do terreno, se é preciso nivelar, fazer as curvas nos lugares certos para evitar problemas no futuro.
Em um viveiro municipal de São José do Rio Preto (SP), um simulador mostra como ocorre o processo de erosão. Nas placas, três tipos de solo recebem irrigação: o primeiro com a terra completamente exposta, o segundo coberto com resíduos de queimada, e o terceiro com vegetação. O chefe do viveiro, Otton Garcia, enfatiza a importância da cobertura vegetal.
Uma família que comprou uma fazenda em Monte Aprazível teve muito trabalho e despesas para corrigir o terreno, que estava cheio de erosões. Hoje, a área, que é usada para pastagem do gado, está mais regular. As erosões foram desaparecendo, a represa foi desassoreada e, em pouco tempo, vai servir para a criação de peixes.
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Em épocas de chuva, os produtores enfrentam grandes desafios para proteger o solo das erosões. Elas representam prejuízo para a agricultura, pois, além de desnivelarem o terreno, impedem o plantio e degradam o solo, levando embora os principais nutrientes da terra. Para o agricultor, é muito importante agir com bastante antecedência para evitar esse tipo de problema.
A melhor parte da terra está entre 20 e 25 cm superficiais e, quando a água passa levando tudo, o solo empobrece e o produtor precisa repor com fertilizantes, causando mais gastos aos agricultores. Mas, mesmo com todos os fertilizantes, a terra pode ficar infértil por um tempo.
Juliano Maset, presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Região de Monte Aprazível (Aplacana), fala sobre os prejuízos na propriedade, que fica no município de Cosmorama (SP). A propriedade é voltada apenas para o cultivo de cana-de-açúcar e está entre quase 500 que fazem parte da associação de produtores de cana da região de Monte Aprazível (SP).
‘”O caminho que a água percorreu ficou marcado pelas erosões. A terra tinha sido preparada para o plantio de crotalária, na sequência viria a cana-de-açúcar, mas não deu tempo de plantar nada”, relata Juliano.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 20/03/2022)
Medidas preventivas ajudam a evitar prejuízo com erosões
Um dos fatores que favorecem a formação de erosão hídrica no noroeste paulista é o fato de que o solo costuma ser acidentado e cheio de depressões. Por este motivo é comum ver pelas propriedades as curvas de nível, que servem para bloquear a água da chuva.
Para evitar esses prejuízos, a associação tem investido em medidas de proteção. Antes de iniciar o plantio, fazem análise do terreno, se é preciso nivelar, fazer as curvas nos lugares certos para evitar problemas no futuro.
Em um viveiro municipal de São José do Rio Preto (SP), um simulador mostra como ocorre o processo de erosão. Nas placas, três tipos de solo recebem irrigação: o primeiro com a terra completamente exposta, o segundo coberto com resíduos de queimada, e o terceiro com vegetação. O chefe do viveiro, Otton Garcia, enfatiza a importância da cobertura vegetal.
Uma família que comprou uma fazenda em Monte Aprazível teve muito trabalho e despesas para corrigir o terreno, que estava cheio de erosões. Hoje, a área, que é usada para pastagem do gado, está mais regular. As erosões foram desaparecendo, a represa foi desassoreada e, em pouco tempo, vai servir para a criação de peixes.
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