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Lira defende debate sobre exploração mineral ‘sem açodamento’, mas diz que não vai jogar PL ‘para debaixo do tapete’

“Quem critica está dizendo que abre brecha para explorar ouro, diamante, madeira. Só que isso tudo existe como existia o jogo do bicho: de forma ilegal”, defende Lira. Caberá ele escolher um relator para o projeto quando chegar ao plenário, o que ele calcula que ocorrerá em 10 de abril. O presidente da Câmara, Arthur Lira, em imagem de 26 de outubro de 2021
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse ao blog que busca equilibrar interesses dentro da Câmara- entre oposição e base – para que o debate sobre o projeto de lei que libera exploração mineral em terra indígena seja discutido “sem açodamentos”.
Na quarta-feira (9), a urgência do projeto foi aprovada. Como antecipou o blog, a articulação foi feita entre o Palácio do Planalto, Lira e a base do presidente na Câmara – mas Lira diz que o projeto não é dele e que é preciso chegar a um acordo no grupo de trabalho que vai debater o tema. No entanto, ele defende a aprovação do projeto.
“Esse projeto não é meu, é do governo. Não precisa ser açodado mas é preciso discutir. Quem critica está dizendo que abre brecha para explorar ouro, diamante, madeira. Só que isso tudo existe como existia o jogo do bicho: de forma ilegal”, defendeu Lira.
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Caberá a Lira escolher um relator para o projeto quando chegar ao plenário, o que ele calcula que ocorrerá em 10 de abril. Segundo ele, o perfil do deputado não será nem “ambientalista, nem pró-exploração”.
“Repito, esse projeto não é meu. Agora, não vou jogar o tema para debaixo do tapete. É preciso debater e chegarmos a um acordo na Casa”.
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Para líderes de oposição, projetos polêmicos – como o PL da exploração mineral e a legalização dos jogos de azar – só estão caminhando e sendo aprovados na Casa por causa do Orçamento Secreto- que, com o aval do governo Bolsonaro, é usado como instrumento para garantir votos e permite o controle de emendas parlamentares a deputados sem que eles sejam identificados.

Fonte:

g1 > Agronegócios

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