Segundo o pesquisador Robert Musundire, da Universidade de Tecnologia de Chinhoyi do Zimbábue, cientistas identificaram cerca de 40 espécies de percevejos e cupins que seres humanos podem comer. Um livro de receitas de insetos comestíveis
Você já se perguntou como cozinhar bolinhos de besouro? Nuggets de percevejos? Ou uma samosa de vermes?
Cientistas da Universidade de Tecnologia de Chinhoyi do Zimbábue criaram um livro exclusivo que ensina essas receitas inusitadas. O intuito deles é tentar popularizar insetos comestíveis como ingredientes ecologicamente corretos.
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“Eu não comia insetos comestíveis, porque não os conhecia. Não sabia como prepará-los, não sabia o valor [nutritivo] deles e, por causa dos meus pais, não servia isso. Agora estamos servindo”, diz a pesquisadora Clotildah Kazembe.
“Os percevejos e cupins não são vistos geralmente como iguarias, mas os cientistas identificaram cerca de 40 espécies que humanos podem comer”, acrescenta outro pesquisador, Robert Musundire.
Segundo os pesquisadores, os insetos não são apenas nutritivos, mas cultivá-los também emite muito menos carbono e gás metano do que a criação de gado.
Eles esperam que insetos comestíveis possam se tornar uma fonte acessível de proteína, especialmente no Zimbábue, onde 6 milhões de pessoas estão desnutridas, os insetos comestíveis podem fazer a diferença.
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