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Conheça uma produção comercial de pequi, fruta do Cerrado que vira até receita de pudim

O agricultor Édemo Corrêa é apaixonado pelo fruto e cultiva 25 variedades em seu sítio, que fica no município de Canarana, em Mato Grosso. Ele e sua esposa fazem diversos preparos com o alimento. Conheça uma produção comercial de pequi, fruta do Cerrado que vira até receita de pudim
O agricultor Édemo Corrêa é um apaixonado por uma fruta do Cerrado: o pequi. Há 25 anos, ele decidiu iniciar um cultivo comercial do fruto no município de Canarana, em Mato Grosso.
Ele teve o apoio de três de seus cinco filhos e de sua esposa, a Dona Vilma, que é a sua parceira de vida há 58 anos.
O casal faz, inclusive, diversas receitas com o pequi: tem licor, macarrão e até pudim (confira a receita do pudim no vídeo acima).
“Quando eu fui caminhoneiro, eu conheci muitas cidades e eu via as vendas de pequi. Então, achei que seria um comércio promissor. E o produto começou a ficar em falta e o meu sonho era entregar nos mercados”, conta Édemo.
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O produtor começou com 2 mil mudas e, atualmente, tem 9 mil pés da fruta, em uma propriedade de 90 hectares.
Safra e variedades de pequi
Em Mato Grosso, a safra de pequi vai de outubro a janeiro, época em que os frutos maduros se desprendem do pé. A colheita é na base da catação, como acontece no extrativismo.
Durante o processo de separação dos pequis, os bons são direcionados para a alimentação, enquanto o restante vira semente, que é utilizada para fazer mudas que darão novos pés de pequi.
Édemo conta que, após conversas com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), chegou à conclusão de que existem 25 variedades de pequi em sua propriedade.
Uma delas é o pequi pera, por exemplo, que, segundo o agricultor, é mais adocicado e contém menos óleo do que o pequi do Cerrado.
Beneficiamento
Os frutos colhidos na propriedade vão para o beneficiamento. Um dos primeiros passos é abrir o fruto para retirar uma parte branca chamada “tanino” para que o pequi não amargue no momento do cozimento.
Após esse processo, os frutos seguem para seleção e, depois, vão para uma câmara fria onde ficam por dois dias. Passado esse tempo, eles são vistoriados novamente e embalados a vácuo.
Na propriedade, eles trabalham com três tipos de tamanho: o pequi comercial, que tem, em média, 25 caroços. Já o gigante tem 16, enquanto o super gigante tem 8 caroços.
Receitas
Édemo e dona Vilma contam que há muitas receitas que podem ser feitas com o pequi. Os pratos mais conhecidos são o arroz de pequi e o frango com pequi.
Mas dá para fazer ainda o licor cremoso de pequi, o macarrão de pequi, pão e pudim.
Com uma história tão saborosa quanto os pratos que preparam, seu Édemo e Dona Vilma são lição de parceria madura: firme como o pequizeiro.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.
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Fonte:

g1 > Agronegócios

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