Duas das regiões mais turísticas da Espanha vão reabrir as suas portas a partir desta sexta-feira (8) para quem apresentar o passe de saúde, atestando a vacinação. O uso de máscaras seguirá obrigatório. Dançarinos se apresentam para uma multidão durante festa em Ibiza, foto de 2012
Enrique Calvo/Reuters/Arquivo
A tradicional vida noturna de Barcelona e Ibiza, na Espanha, volta lentamente à normalidade com a reabertura de baladas para visitantes completamente vacinados contra a Covid-19, informaram nesta quinta-feira (7) as autoridades regionais.
Os estabelecimentos da Catalunha (cuja capital é Barcelona) e das Ilhas Baleares (onde fica Ibiza), duas das regiões mais turísticas do país, vão reabrir as suas portas a partir desta sexta-feira (8) para quem apresentar o passe de saúde (leia mais sobre o documento adiante).
A reabertura, no entanto, está vinculada a algumas normas:
capacidade máxima de 75% (nas Baleares) e 70% (na Catalunha)
uso obrigatório de máscara, exceto para comer e beber
apresentação do passe sanitário
bebida não será permitida na pista de dança
Club Hi Ibiza
Divulgação/Hi Ibiza
Passe sanitário
Na Espanha, cada região autônoma – parecida com um estado no Brasil – tem leis específicas para o controle e combate à pandemia, e pode decidir por emitir ou não passes sanitários.
Tanto na Catalunha como nas Baleares, o governo regional emite o documento para pessoas que já tomaram duas doses da vacina ou para pessoas que apresentarem teste negativo para a doença.
O passe sanitário deve ser apresentado na entrada da balada – e é exigido para bares e karaokês, por exemplo – e pode ser usada tanto sua versão impressa, como digital.
Vacinação na Espanha
A Espanha tem despontado como um dos países mais avançados em sua campanha de vacinação, com 87,4% de sua população maior de 12 anos com o esquema completo.
Em comparação com a população total do país, com cerca de 47 milhões de habitantes, cerca de 79,6% pessoas receberam ao menos uma dose e 77,6% as duas ou dose única.
O país europeu chegou a ser considerado o epicentro da doença durante a primeira onda da pandemia, em março e abril de 2020, registrando quase mil mortes diárias por semanas.
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