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Expectativa de colheita de grãos tem mais uma queda por problemas no clima, diz Conab


Com reduções nas colheitas de milho e de feijão, produção total deve chegar a 252,3 milhões de toneladas no ciclo 2020/21, redução de 0,7% em relação à projeção de agosto. Para o presidente da estatal, Guilherme Ribeiro, atual safra foi a mais difícil nos últimos 30 anos. Lavouras de milho paranaenses tiveram perdas significativas neste ano.
Reprodução/RPC
A expectativa da colheita dos grãos no Brasil no ciclo 2020/21 teve mais uma queda por causa de problemas climáticos que atingiram as lavouras de milho e feijão.
A colheita total deve chegar a 252,3 milhões de toneladas, uma redução de 0,7% em relação à projeção de agosto e recuo de 1,8% na comparação com a safra passada, divulgou nesta quinta-feira (9) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal responsável por gerir políticas agrícolas no país.
As perdas ocorreram, principalmente, nas culturas da segunda safra no milho e do feijão por causa de uma seca prolongada associada às geadas no Centro-Sul, afirma o presidente da Conab, o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.
“Essa foi a safra mais difícil dos últimos 30 anos. Tivemos chuvas tardias no início do plantio, chuvas na colheita, seca, geadas, pragas, mas, mesmo assim, tivemos recordes em produções como soja e arroz”, ressaltou Ribeiro.
Milho
No caso do milho, a produção total estimada é de 85,7 milhões de toneladas, volume 16,4% menor que em 2019/20, quando fechou em 102,5 milhões de toneladas.
A primeira safra está com a colheita finalizada e a segunda safra com 86,9% concluída até o final de agosto.
Para a terceira safra, situada na região do Sealba (Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia), além dos cultivos em Pernambuco e Roraima, as fases das lavouras variam desde a fase vegetativa até as operações de colheita.
Feijão
Em relação ao feijão, a cultura foi também bastante atingida por problemas climáticos e, agora, as atenções estão voltadas para a de terceira safra, que está em fase final de colheita.
A produção total é estimada em 2,86 milhões de toneladas, 11,4% menor que a obtida na safra 2019/20, impactada pela seca nas principais regiões produtoras.
Dessa produção, 1,7 milhão de toneladas são de feijão-comum cores, 483,7 mil toneladas de feijão-comum preto e 625,2 mil toneladas de feijão-caupi.
Soja
A produção de soja foi a que equilibrou mais os números totais da safra, com uma produção recorde estimada em 135,9 milhões de toneladas, aumento de 8,9% em relação à safra 2019/20.
O levantamento feito pela Companhia mostra que a colheita está praticamente finalizada, restando a produção de Roraima e Alagoas, que representam pouco mais de 0,1% do volume nacional.
Arroz
Outra cultura com número positivo é o arroz, que, nesta safra, tem produção estimada em 11,75 milhões de toneladas, 5% superior ao volume produzido na temporada anterior.
Desse total, 10,8 milhões de toneladas são cultivadas com irrigado e 921 mil toneladas em áreas de plantio de sequeiro. A colheita da safra 2020/21 já foi concluída no país, e alguns estados produtores iniciaram o plantio da safra 2021/22.

Fonte:

g1 > Agronegócios

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