O Governo do Estado firmou nesta quinta-feira (19) parceria estratégica com o Ministério da Educação, por meio da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e viabilizou investimento de R$ 7,4 milhões em bolsas de pesquisa científica para 59 cursos de pós-graduação de 5 universidades de Mato Grosso do Sul: UFMS, UEMS, UFGD, UCDB e Uniderp.
A parceria com o PDPG (Programa de Desenvolvimento da Pós-graduação) – Parcerias Estratégicas nos Estados, do Ministério da Educação/ Capes, foi firmada pelo Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) em encontro virtual realizado nesta quinta-feira.
“O programa de desenvolvimento da pós-graduação é extremamente estratégico para Mato Grosso do Sul, pois temos percebido mudanças importantes, não só na dinâmica econômica do Estado, como também algumas questões que tem nos afetado em termos mundiais, como as mudanças climáticas, o apelo pela sustentabilidade, o desafio da inovação em todas as áreas da sociedade. Entendemos que somente por meio da ciência, da pesquisa científica, conseguimos dar as respostas que precisamos para promover o nosso desenvolvimento”, ressaltou o secretário adjunto da Semagro e presidente do Conselho Superior da Fundect, Ricardo Senna, que representou o Governo do Estado no evento on line.
Voltado para programas de pós-graduação emergentes ou em consolidação em Mato Grosso do Sul, os cursos foram definidos em oficinas realizadas pela Fundect junto às instituições de nível superior do Estado. A Fundect submeteu à Capes 4 projetos e todos foram aprovados. O valor total do programa é de R$ 7,4 milhões, sendo R$ 4,4 milhões da Capes e cerca de R$ 3 milhões de contrapartida do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul,
Ao todo, serão ofertadas 65 bolsas de mestrado, 46 de doutorado e 21 de pós-doutorado, totalizando 132 bolsas pagas por até 36 meses nas áreas de bioeconomia e biotecnologia, desenvolvimento sustentável, gerenciamento da inovação: produtos e processos, segurança pública e fronteiras. “Nenhum programa acadêmico emergente ou em consolidação deixou de ser contemplado”, informou o presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira.
“Estimular os programas de pós-graduação é estratégico, pois geramos conhecimento que pode ser utilizado, não somente para o governo balizar as suas políticas públicas, como também orientar o setor privado e a sociedade sobre como se comportar diante das mudanças. Além disso, são fundamentais no processo de transformação de Mato Grosso do Sul em Estado Carbono Zero”, avalia o secretário Jaime Verruck, da Semagro.
Ricardo Senna reforça que os programas de pós-graduação “têm um papel fundamental na organização do Estado, na promoção da inclusão social e da sustentabilidade dos nossos ecossistemas naturais. No momento em que eles se organizam e definem as áreas de concentração, nos indicam onde o conhecimento vai ser gerado e como a sociedade vai se apropriar dele. Para o Governo, essa parceria com a Capes é de fundamental importância. A Semagro e a Fundect vão manter diálogo permanente com os programas de pós-graduação para construir uma trilha de pesquisa científica, de conhecimento científico, que possa promover saltos de inovação tecnológicas cada vez mais rápidos e sucessivos ao longo do tempo e assim, tonar Mato Grosso do Sul, de fato, um Estado sustentável, moderno e inovador”.
Também participaram do encontro a representante da Capes, Zena Maria da Silva Martins, diretora de Programas e Bolsas no país e o diretor-científico da Fundect, professor Nalvo Franco de Almeida Júnior.
Marcelo Armôa, Semagro
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul