Na posse da nova diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), o governador Reinaldo Azambuja anunciou nesta terça-feira (17) o lançamento do programa Campo Mais Seguro e a entrega de 3 mil equipamentos para, respectivamente, garantir a proteção e ampliar a produtividade das propriedades rurais. Ele contou também que irá enviar um projeto de lei isentando de ICMS a conta de energia elétrica, quando a bandeira tarifária estiver vermelha (mais alta).
De acordo com o governador, o Campo Mais Seguro será um programa de monitoramento para combater a criminalidade. “Será um grande programa de monitoramento de todas as propriedades rurais, junto com a polícia, em Mato Grosso do Sul. É importante porque estamos vendo ampliar muito, assim como avança a tecnologia, no campo avançam também os problemas. Por isso precisamos criar as estruturas da segurança pública para os setores”, explicou.
Reinaldo Azambuja contou ainda que vai fazer a entrega de 3 mil equipamentos às prefeituras e à agricultura familiar de Mato Grosso do Sul, além de calcário para a correção do solo nos assentamentos rurais e aldeias indígenas. “Não adianta termos agricultura mais tecnificada e o pequeno não. Correção de solo é fundamental para conseguir uma boa produção”.
Outra novidade foi a notícia de que enviará à Assembleia Legislativa um projeto de lei abrindo mão de parte do principal imposto estadual para aumentar a produção. “Eu vou mandar um projeto de lei isentando ICMS sobre bandeira vermelha em Mato Grosso do Sul. Isso dá também uma possibilidade de ganhos importantes porque a energia elétrica está cara e a bandeira vermelha impacta o custo de produção de alguns segmentos. Nós vamos encaminhar esse projeto à Assembleia Legislativa com urgência para validar e isentar enquanto perdurar a bandeira vermelha”, acrescentou.
Já o novo presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, falou do desafio de suceder Maurício Saito, que esteve por seis anos à frente da entidade, do papel do produtor rural em preservar o Pantanal e todo o meio ambiente, do incentivo estadual à redução das emissões de carbono para Mato Grosso do Sul e agradeceu a parceria entre governo e produtores.
“Desejamos que essa união se mantenha para continuarmos promovendo estabilidade e estimulando a competitividade de nossos produtores, em especial com políticas públicas que garantam segurança jurídica e sanitária; iniciativas de apoio à pesquisa e assitência técnica no campo; e políticas públicas de apoio e incentivo à produção, comercialização e exportação; e políticas públicas de apoio e incentivo à produção, comercialização e exportação, além de investimentos em infraestrutura e logística (rodoviária, hidroviária e ferroviária), fundamentais para garantir os ganhos de eficiência conquistados pelos nossos produtores.
Saito, que passa a ser o novo vice-presidente da federação, fez diversos elogios à gestão estadual, em especial a três secretários – Antônio Carlos Videira (Sejusp), Jaime Verruck (Semagro) e Eduardo RIedel (Seinfra) – e a iniciativas como a criação da Deleagro (Delegacia Especializada de Combate à Crimes Rurais e Abigeato) e investimentos em rodovias e pontes, fundamentais para o escoamento da produção.
“Se não fosse o poder público, nós não teríamos o ambiente para que pudéssemos produzir com qualidade e da maneira com que temos produzido. E aí eu tenho que fazer o reconhecimento porque o reconhecimento alimenta a história. O grande exemplo de gestão começou no seu primeiro mandato, quando o senhor fez a escolha dos seus secretários”, disse.
Participaram do evento os três secretários citados por Saito (Antônio Carlos Videira, Jaime Verruck e Eduardo Riedel); o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa; deputado federal Luiz Ovando; presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche; presidente da Fiems, Sergio Longen; e o presidente da Acrissul, Jonatan Barbosa; entre diversas autoridades.
Paulo Fernandes, Subcom
Fotos: Chico Ribeiro
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul