Doença notificada na República Dominicana no dia 29 de julho começou a se disseminar pela China em 2018, e se espalhou para outros países da Ásia e Europa. Ela não causa risco a humanos, mas é altamente mortal para os porcos. Ministério da Agricultura do Brasil já montou um plano de detecção precoce. O governo brasileiro reforçou a vigilância em portos e aeroportos após o primeiro caso de peste suína africana (PSA) nas Américas, informou o Ministério da Agricultura (Mapa) na sexta-feira (30).
O órgão também lançou, no mesmo dia, o Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, com o objetivo de detectar casos precoces da doença no Brasil.
A doença foi registrada na República Dominicana no dia 29 de julho. O diagnóstico foi feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e, após a confirmação, o país notificou à Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
A peste suína africana não gera risco a humanos, mas é altamente mortal para os porcos (saiba mais no final da reportagem). Desde 2018, a PSA se dissemina pela China e em outros países da Ásia e da Europa.
Alerta
O governo brasileiro afirma que já emitiu um alerta “para a atuação dos setores de controle de importações, da vigilância agropecuária internacional e dos serviços oficiais de saúde animal.”
“Reforçamos as recomendações para vigilância em portos e aeroportos, para assegurar que companhias aéreas e marítimas e viajantes obedeçam às proibições de ingresso de produtos que representem risco de pragas e doenças para a agropecuária”, destacou o diretor de Saúde Animal, Geraldo Moraes.
“É fundamental que os suinocultores e as agroindústrias intensifiquem os procedimentos de biossegurança nos estabelecimentos de criação, especialmente sobre a entrada de animais, alimentos, insumos e visitantes, e notifiquem imediatamente quaisquer casos suspeitos da doença ao serviço oficial de saúde animal, para a pronta investigação”, alerta Moraes.
Plano Integrado de Vigilância
O Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos lançado na sexta-feira consiste em medidas como, vigilância sorológica, inspeções em estabelecimentos de criação, investigação dos casos suspeitos e inspeção em abatedouros.
A iniciativa foi desenvolvida pelo Departamento de Saúde Animal, com participação do Serviço Veterinário Oficial dos estados (SFAs e OESAs) e da iniciativa privada.
Peste suína africana
O registro da peste suína africana na República Dominicana é o primeiro nas Américas desde a década de 80, quando ela foi considerada erradicada, após casos no Brasil, em Cuba, no Haiti e na própria República Dominicana.
Trata-se de uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e morbidade.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Produziu 4,436 milhões de toneladas em 2020 – cerca de 4,54% da produção mundial – e exportou 1.024 mil toneladas – 23% da produção nacional – para 97 países.
No Brasil, a doença chegou ao Brasil em 1978 no estado do Rio de Janeiro, por meio de resíduos contaminados de alimentos provenientes de voos internacionais com origem em países onde a doença estava presente.
A última ocorrência de PSA no Brasil foi registrada no estado de Pernambuco, em novembro de 1981, e as medidas aplicadas pelo serviço veterinário oficial brasileiro permitiram a erradicação da doença em todo seu território e a declaração de país livre de PSA em 1984.
VÍDEOS: tudo sobre o agronegócio
O órgão também lançou, no mesmo dia, o Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, com o objetivo de detectar casos precoces da doença no Brasil.
A doença foi registrada na República Dominicana no dia 29 de julho. O diagnóstico foi feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e, após a confirmação, o país notificou à Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
A peste suína africana não gera risco a humanos, mas é altamente mortal para os porcos (saiba mais no final da reportagem). Desde 2018, a PSA se dissemina pela China e em outros países da Ásia e da Europa.
Alerta
O governo brasileiro afirma que já emitiu um alerta “para a atuação dos setores de controle de importações, da vigilância agropecuária internacional e dos serviços oficiais de saúde animal.”
“Reforçamos as recomendações para vigilância em portos e aeroportos, para assegurar que companhias aéreas e marítimas e viajantes obedeçam às proibições de ingresso de produtos que representem risco de pragas e doenças para a agropecuária”, destacou o diretor de Saúde Animal, Geraldo Moraes.
“É fundamental que os suinocultores e as agroindústrias intensifiquem os procedimentos de biossegurança nos estabelecimentos de criação, especialmente sobre a entrada de animais, alimentos, insumos e visitantes, e notifiquem imediatamente quaisquer casos suspeitos da doença ao serviço oficial de saúde animal, para a pronta investigação”, alerta Moraes.
Plano Integrado de Vigilância
O Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos lançado na sexta-feira consiste em medidas como, vigilância sorológica, inspeções em estabelecimentos de criação, investigação dos casos suspeitos e inspeção em abatedouros.
A iniciativa foi desenvolvida pelo Departamento de Saúde Animal, com participação do Serviço Veterinário Oficial dos estados (SFAs e OESAs) e da iniciativa privada.
Peste suína africana
O registro da peste suína africana na República Dominicana é o primeiro nas Américas desde a década de 80, quando ela foi considerada erradicada, após casos no Brasil, em Cuba, no Haiti e na própria República Dominicana.
Trata-se de uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e morbidade.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Produziu 4,436 milhões de toneladas em 2020 – cerca de 4,54% da produção mundial – e exportou 1.024 mil toneladas – 23% da produção nacional – para 97 países.
No Brasil, a doença chegou ao Brasil em 1978 no estado do Rio de Janeiro, por meio de resíduos contaminados de alimentos provenientes de voos internacionais com origem em países onde a doença estava presente.
A última ocorrência de PSA no Brasil foi registrada no estado de Pernambuco, em novembro de 1981, e as medidas aplicadas pelo serviço veterinário oficial brasileiro permitiram a erradicação da doença em todo seu território e a declaração de país livre de PSA em 1984.
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